Populares evitam que mulher se jogue de prédio no centro de Colatina

Uma tarde de segunda-feira (13) de muita tensão em Colatina. Por volta das 15:30h uma tentativa de suicídio chamou a atenção da população, na rua Alexandre Calmon. Mas o que o ESFALA, quer abordar não é esse triste fato, e sim a atitude de alguns moradores e comerciantes da região, que contribuiu e muito para que o pior não acontecesse.

Com a possibilidade de uma mulher se jogar de um prédio, no centro da cidade, a população ao redor se aglomerou para ver o que estava acontecendo, mas, ao invés da passividade de meros espectadores, as pessoas que presenciavam a cena iniciaram uma comunicação aos gritos, para que o pior não acontecesse. Palavras de carinho e afeto saiam pela garganta de algumas pessoas com força e fé.

Por várias vezes a sensação era de que o pior poderia acontecer, mas sempre neste instante, uma voz, ecoava dando força a cidadã para que ela repensasse suas intenções suicidas. E foi assim por longos minutos. 

A  atitude corajosa de algumas pessoas fizeram a diferença neste instante. Mesmo sabendo que a atitude tomada poderia ocasionar um desfecho triste, três  cidadãos foram até o local onde  a mulher estava, e iniciaram um diálogo fraternal com a mesma, que por várias vezes ameaçava se jogar do prédio.

Quando as esperanças de retirar a mulher do local se findavam, pois um simples impulso ocasionaria sua queda ela recebeu a sugestão de ligar para os seus familiares ,e ao receber o celular, no momento que discava foi agarrada com toda a força, e retirada do abismo da morte.

Em entrevista com um dos participantes e principal personagem deste resgate, Juliano Guimarães, conhecido como Batoré, “disse que a dor interna da pessoa era intensa, e com muita conversa, e com a atitude certa, uma vida foi salva”.

É a segunda vida que Juliano Batoré ajuda a salvar neste ano. Há algumas semanas atrás uma camionete caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros dentro do Rio Santa Maria, e ele estava lá. descendo ás  margens do rio, e retirando o cidadão da cabine do automóvel evitando o afogamento do motorista.

Atitudes assim, não são indicadas para um cidadão comum, pois a falta da técnica correta pode ocasionar o pior. Pois os profissionais que fazem resgates deste tipo, são preparados, estudam, e tem as técnicas necessárias para lidar com situações mais adversas. 

Mas o que fazer numa situação onde o risco de morte é iminente, e cada segundo significa a possibilidade de uma vida a menos? Uma coisa é certa: As  pessoas que ali estiveram, as que gritaram, dando força a pessoa, pedindo para que o pior não acontecesse, e aos que subiram e arriscaram as suas vidas para resgatar uma outra vida, tiveram a certeza naquele momento, de que tomaram a atitude certa.  

5 respostas

  1. Glória a Deus que tinha pessoas certas, na hora certa , no lugar certo. Engrandecido seja o senhor por está vida ter sido salva.

  2. passei na hora desse triste acontecimento com final feliz, eu fui 1 dos que estavam gritando da rua pra ela não pular, dizia que Jesus te ama e sua família tbm, ela respondia que amava nada, teve um momento que ela fez o sinal da cruz e iria se jogar, foi a hora que Chegou alguém pra conversar com ela na cobertura, mas, sempre ameaçando se jogar a cada investida do rapaz, o que mais me deixou triste nisso, foi um senhor já de idade, aparentando ter 65 a 75 anos, mandando a moça se jogar logo e que não pulasse encima do carro e que ela consertase o dano ao carro, ele foi repreendido pela população local e ele saiu envergonhado. mas que bom que essa moça decidiu pela vida, certamente se ela se jogasse do prédio abaixo não sobreveviria de forma alguma. Glórias à DEUS por esse livramento dado a ela. depressão é uma doença da alma e não é frescura!!!

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