As indenizações da tragédia da Samarco, fruto do Sistema Simplificado (Novel) continuam influenciando positivamente a economia de dezenas de cidades ao longo da bacia do rio Doce, entre elas Baixo Guandu e Aimorés.
Com a pandemia da Covid amenizada, o que permitiu o retorno de festas com grande público, Baixo Guandu viveu um final de semana com muitas atrações na área de shows, incluindo a inauguração de uma nova casa no ramo, atraindo centenas de pessoas para 3 dias de festas que vararam a madrugada.
A nova casa de shows se chama “Rancho Brasil” e está localizada na saída de Baixo Guandu em direção a Ibituba, mas a apenas 700 metros da BR-259, a partir do trevo da rodoviária.
A festa no “Rancho Brasil”, denominado “Festa da Pecuária” aconteceu na sexta-feira, sábado e domingo, com vários shows e churrasco para centenas de participantes e novas atrações já estão sendo programadas.
No tradicional Sítio Whesphal, teve também festa, com atração de um show nacional e participação de centenas de pessoas. Outros locais, como o Cerimonial Minarini e restaurantes, lanchonetes e churrascarias também ficaram lotados no final de semana. Os clubes da terceira idade, depois de 18 meses de portas fechadas, também voltaram a funcionar na cidade.
Dinheiro circulando
“Todo este movimento é resultado de dois fatores: dinheiro farto circulando em função das indenizações da Samarco e também da flexibilização das aglomerações, já que os casos de Covid caíram muito com o avanço da vacinação”, avaliou ontem um experiente promotor de eventos. Para ele, o reflexo do dinheiro farto circulando na região vai ser sentido ainda por muito tempo.
Indenizações
Só para se ter uma ideia, só em Baixo Guandu e Aimorés são mais de R$ 1 bilhão de recursos indenizatórios pagos a mais de 11 mil pessoas/famílias , um dinheiro pulverizado que movimenta todos os segmentos da economia nas duas cidades e região, inclusive na área do entretenimento.
As Indenizações da Samarco, via Sistema Simplificado, começaram em setembro de 2020 e se intensificaram em 2021, despejando recursos jamais vistos na região
ES FALA: informação e foto crédito Folha1 Baixo Guandu