O Grupo de Patrulhamento Tático da Polícia Rodoviária Federal, lotado na Delegacia da PRF de Serra/ES, realizava ações de policiamento na rodovia federal quando realizou uma abordagem à motocicleta de modelo Honda XRE, no km 58 da BR 259, em Colatina. Durante a abordagem, quando o condutor desembarcou da motocicleta, os policiais visualizaram uma arma de fogo em sua cintura, sendo dada a ordem para que o mesmo colocasse as mãos na cabeça, comando este que foi obedecido no primeiro momento, no entanto, instantes depois, o condutor retirou a mão direita da cabeça, levando-a em direção à cintura, local em que estava a arma de fogo.
Nesse momento foi realizada a imobilização do mesmo, com o uso de algemas, sendo que durante a execução do procedimento, ele ainda desobedeceu às ordens emanadas, resistindo à execução do ato legal da detenção. Após, foi constatado que a arma de fogo que ele portava, era uma pistola, marca Taurus, modelo PT 58 S, calibre .380, alimentada com um carregador, o qual estava municiado com 10 (dez) cartuchos intactos.
Segundo o cidadão, ele adquiriu a arma para defesa pessoal, em decorrência do antecedente criminal pelo artigo 121 (homicídio).
Em consultas aos sistemas disponibilizados pela PRF não foi encontrado o devido registro da arma de fogo.
Diante dos fatos narrados acima configurarem, em tese, o crime de porte ilegal de arma de fogo, já que não há registro da arma e nem a devida autorização legal para o porte da mesma, o envolvido fora encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil. No tocante ao veículo, por não ter restrições criminais ou administrativas, fora entregue à terceiro, indicado pelo condutor.
Uma resposta
Se as polícias fizerem isso sempre serão muitas armas ilegais apreendidas. A permissão recente possibilitou a muitas pessoas venderem e comprarem armas de forma ilícita. As pessoas de bem precisam ter muito cuidado no que falam, pois, uma palavra pode ser motivo para um tiro.