Nada definido. Veto sobre o aumento salarial dos vereadores não entra na pauta do Prefeito Meneguelli nesta semana

Para quem pensava que a questão do aumento salarial de 70% e a criação do décimo terceiro salário seria resolvido rapidamente, se enganou. Após reunião entre os chefes dos poderes executivo e legislativo de Colatina, não foi definido se será ou quando será vetado o projeto construído pelos vereadores.

A manobra aparentemente não é tão simples de se resolver, pois uma atitude de aumentar seus próprios salários em 70% não é tomada sem muitas conversas e acordos entre os membros da casa. Aparentemente, ficaram arestas que não serão aparadas com tanta rapidez. Não se sabe se o Prefeito Sergio Meneguelli não vetou ainda porque existem diálogos a serem feitos com os que se sentem traídos ou para conquistar dividendos políticos. 

A versão da administração para que o prefeito não coloque a questão do veto como prioridade é que existem outros assuntos a serem discutidos que já estavam agendados e não podem esperar. Segundo a informação da Secretaria de Comunicação, o Prefeito Meneguelli não gosta de atropelar pauta. Por isso, essa questão somente entrará em discussão na terça ou quarta-feira da próxima semana.

Um vereador, em conversa política entre amigos, relatou que “existem alguns incêndios que precisam ser apagados na Casa, pois o formato que foi conduzido o recuo em relação ao aumento salarial, deixou sequelas. “As coisas foram conversadas e de uma hora para outra apareceu um herói.”, dando a entender que o Presidente da Câmara, Eliézio Bolzane, soube fazer de um limão uma limonada.

Qual a estratégia dos atores políticos envolvidos na questão e se existe alguma estratégia saberemos somente na próxima semana. Enquanto isso, a população Colatinense e os Sindicatos jã estão articulando uma nova investida junto aos vereadores. Se eles poderiam cortar dois cargos comissionados e economizar em torno de 1 milhão e meio de reais, concedendo a si próprios  o aumento salarial, imagine agora, sem os custos do aumento. A população e os sindicalistas querem essa economia. A promessa é de mais reivindicações.  

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