A partir de março, árvores da Bacia do Rio Doce, poderão ser localizadas por QR Code. Por meio do código será possível acessar, com o celular, as informações das árvores, com o nome científico e popular, a altura, o diâmetro do tronco, o tamanho da copa e até sua localização.
A ação faz parte de um inventário florestal que vai mapear a biodiversidade da flora, as condições do solo e da paisagem nas áreas de nascentes, margens de rios e recarga hídrica da Bacia do Rio Doce, com coleta de material tanto no Estado do Espírito Santo quando em Minas Gerais.
No Estado o trabalho começou pela sub-bacia Pontões e lagoas em Pancas, mas também está sendo realizado em Colatina, Rio Bananal, Linhares, Marilândia e Baixo Guandu e deverá ser concluído até fevereiro, com a apresentação do relatório no início de março. Deste momento em diante, as pessoas poderão ter acesso a toda a pesquisa feita no Estado e as informações das espécies pelo, QR Code.
O estudo abrange 87 mil quilômetros quadrados, cerca de 220 mil hectares de área amostral, incluindo, aproximadamente, 230 municípios distribuídos entre Espírito Santo e Minas Gerais. O Estudo foi dividido em nove sub-bacias, entre elas, Santa Maria do Doce e Guandu. A previsão é que o trabalho dos dois estados seja concluído no fim de 2020. O investimento da Fundação Renova é de R$ 8 milhões.
Fonte Gazeta