Gestão fiscal de Sérgio Meneguelli é pior que a de Leonardo Deptulski, aponta Firjan

Dados da Firjan de Gestão Fiscal das prefeituras brasileiras mostram que a gestão fiscal do prefeito de Colatina, Sergio Meneghelli, perdeu posição no ranking nacional e estadual, quando comparada com a de seu antecessor, o ex-prefeito Leonardo Deptulsky.

A cidade de Colatina, segundo aponta os índices Firjan 2018, tem o pior desempenho de evolução fiscal quando comparado com 2013 e a gestão de seu antecessor, em 2016.

Os indicadores da Firjan apontam que a gestão fiscal de Colatina é considerada crítica para investimentos, atingindo 0.2490 pontos.

IFGF – 06684. 

Autonomia – 1000. 

Gastos com Pessoal – 07569. 

Investimentos – 02490.

Liquidez – 06677. 

No ranking de Gestão Fiscal nacional, Colatina aparace na 864ª colocação, e no Espírito Santo na 27ª colocação, ficando apenas na frente de Cachoeiro de Itapemirim, que em relação ao Norte está longe de conquistar os benefícios fiscais garantidos pelo Governo. 

Em 2016, Colatina aparecia no ranking nacional na 486ª posição e no Espírito Santo na 10ª posição. O que demonstra que a gestão Meneghelli caiu 17 posições no Estado, em relação a gestão anterior.

5.335 municípios analisados:

Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores. A análise de 2018 não deixa dúvidas de que existem problemas de gestão fiscal: baixa capacidade de geração de receita para financiar a Câmara Municipal e a estrutura administrativa da prefeitura, além de alta rigidez do orçamento, o que dificulta um planejamento eficiente e penaliza investimentos.

Autonomia:

34,8% das prefeituras não se sustentam: não geram receita suficiente para a manutenção da estrutura administrativa

Investimento:

Mede a parcela da receita total dos municípios destinada aos investimentos, aqueles que geram bem-estar à população e melhoram o ambiente de negócios. 47% das cidades brasileiras sem olhar para o futuro: investem em média apenas 3% da receita.

Leitura do IFGF

A metodologia do IFGF passou por uma atualização e agora o estudo é composto por quatro indicadores – Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. Toda a série histórica foi atualizada de acordo com as novas métricas. O índice permite tanto a comparação relativa quanto absoluta, isto é, não se restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos anos. Dessa forma, é possível especificar, com precisão, se uma melhoria relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.

Metodologia:

O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a gestão fiscal do município.

Fonte: Regionalidades

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