A tradicional corrida aos supermercados para as compras dos ingredientes da ceia de Natal não faltou em Colatina. Mesmo em época de pandemia, muitas pessoas deixaram para a última hora e acabaram lotando estabelecimentos do centro da cidade e em São Silvano.
Para controlar o fluxo e evitar aglomerações, coube aos proprietários exigir a entrada com máscara, disponibilizar álcool em gel e reforçar para que os clientes respeitassem o distanciamento exigido.
Mas pela quantidade de pessoas que foram aos supermercados na véspera de Natal, foi impossível ocorrer o distanciamento. As aglomerações tanto nos grandes supermercados, como nos menores, foram vivenciados pelos colatinenses para adquirir os ingredientes para a tão esperada noite de natal.
A ida aos supermercados em massa não foi uma atitude somente dos colatinenses. Em todo o Estado, se repetiu a corrida pelos ingredientes da ceia natalina. “Os estabelecimentos estão tomando todo o cuidado possível, exigindo máscaras para entrar, disponibilizando álcool 70% para amenizar essa questão”. Disse Hélio Schneider, superintendente da Acaps.
Um proprietário de supermercado de São Silvano revelou que: “Muitos clientes estiveram na quarta-feira (23) fazendo as compras, o que foi uma movimentação atípica para as pessoas que queriam evitar aglomerações”. Revela o supermercadista.
O comércio colatinense em geral, contabilizou um grande número de clientes nos últimos dias em busca do presente de Natal. Ainda não se sabe o percentual de aumento das vendas, mas a expectativa está em torno de 3,4%. Uma vez confirmada essa projeção, o setor experimentará o maior avanço real das vendas natalinas desde 2017 (3,9%). O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro, devendo movimentar R$ 38,1 bilhões neste ano em todo o Brasil.