Valendo quase R$ 100 a botija em Colatina, gás de cozinha vira “artigo de luxo” na cidade

O botijão de gás de cozinha é um dos ítens que continua pesando no bolso do consumidor, não só em Colatina, mas em todo o Brasil. Na cidade, os revendedores enfrentam o desafio de não conseguirem baixar o preço para o consumidor final.

Em um ponto de revenda localizado na avenida Brasil, no bairro Lacê, por exemplo, atualmente o gás está sendo vendido a R$ 90 para retirada na portaria. Se for com pedido de entrega ao cliente, custa R$ 97. O funcionário da distribuidora, Rafael dos Santos, há 4 anos no ramo, relembra que, de janeiro de 2021 a janeiro deste ano, o gás deve ter tido, aproximadamente, nove reajustes, e os clientes sentem no bolso este aumento. “Eles acabam reclamando, mas não tem muito como fugir dessa realidade. É um produto que você tem que dar um jeito de comprar. O gás é tão necessário quanto a água e a luz dentro de uma casa, e isso em qualquer classe, desde o rico ao mais pobre”, relatou.

Rafael disse ainda que em aproximadamente dois anos, o gás na revenda em que trabalha aumentou R$ 10 ou mais. “No início de 2020, estava vendendo a R$ 70 na portaria e a R$ 80 na entrega. É uma diferença grande de 2020 para 2022. E como revendedor, meu patrão também tem custos com gasolina, para levar o botijão até o cliente; com o óleo do caminhão para buscar os botijões, com o salário do motorista e do funcionário da portaria, entre outros”, destacou. No local, são vendidos apenas produtos da marca Ultragaz. Finalizou dizendo que as vendas caíram muito por causa dos seguidos aumentos. 

É bom lembrar que o gás de cozinha ficou congelado entre 2007 e 2014, e passou a ter reajustes mensais em 2017, durante o governo Michel Temer. Hoje, o gás é quase um artigo de luxo dentro de uma casa. A orientação é pesquisar e comprar de quem estiver vendendo mais barato.

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