Calor extremo faz colatinenses ‘cozinharem’ de madrugada. Entenda o efeito Rio Doce

O calor que faz em Colatina está sendo de tirar o sono de muita gente, literalmente falando. As condições do tempo seguem com altas temperaturas, clima abafado e possibilidade de pancadas de chuva, especialmente de tarde, por causa do aquecimento desde a manhã. Na cidade, os termômetros podem marcar mais de 34ºC.

Mas as madrugadas no município também ficam mais abafadas que o normal. Esta última, por exemplo, tinha previsão de marcas acima dos 22ºC. A chuva que ajuda a refrescar não veio nesta terça (8) e os ventos foram muito fracos ao anoitecer. 

Há quem abra as janelas, mantenha os ventiladores ligados e, mesmo assim, permaneça acordado durante quase toda a noite. 

E para quem ainda tinha esperança de ter pelo menos uma boa noite de sono nesta noite de quarta (9) para quinta-feira (10), talvez seja melhor colocar aquele ventilador ao lado da cama, já que a previsão é que as madrugadas permaneçam abafadas ao longo da semana.

Talvez seja por isso que Colatina, nos últimos dias, foi uma das cidades mais quentes do Espírito Santo, de acordo com estudo feito recentemente pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

EFEITO RIO DOCE  

De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a explicação está na geografia da cidade e no símbolo maior do município, o Rio Doce.

Isso acontece porque a cidade está localizada em um vale e, em dias mais quentes, ocorre a evaporação do leito do rio, que corta o município, e esse vapor fica concentrado na região. Isso aumenta a sensação de abafamento e aquecimento do município.

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