Vão mexer no seu bolso: Colatinenses pagarão mais caro por remédios à partir desta sexta-feira (1º)

A vida do brasileiro em geral não tem sido fácil. Aumentos nos preços da cesta básica, dos hortifrutis, carnes e combustíveis têm caminhado ao lado, mesmo que à contra vontade da população. A situação não parece caminhar rumo a uma melhora para o bolso: foi anunciado para o dia 1º de abril aumento no preço dos medicamentos. 

O dia é da “mentira”, mas o reajuste no valor dos remédios é verídico. A informação é da Câmara  de Regulação do Mercado de Medicamentos. A previsão é que o aumento fique em torno de 10,5%, o que deve elevar a preocupação dos colatinenses em relação aos gastos com remédios.

Farmacêuticos ouvidos pelo Portal de Notícias ES Fala confirmaram que essa mudança nos valores era esperada. “As matérias primas para produção subiram muito no exterior, devido à alta demanda causada pela pandemia”. No ano passado, o reajuste autorizado foi de até 10,08% para os medicamentos. 

Em Colatina, a estimativa dos donos de farmácias é que os reajustes devem ser repassados, no mais tardar, até segunda-feira (4).

NÃO FAZ PARTE

Apesar de comercializados também em farmácias e por vezes serem receitados por médicos e nutricionistas, os suplementos alimentares, presentes na rotina de boa parte dos praticantes de atividades físicas, não serão atingidos por este aumento, pois não são considerados medicamentos. Estão em outra categoria.

O mesmo se aplica também aos cosméticos, perfumaria e produtos de higiene, uma vez que tais categorias não possuem preço tabelado pelo Governo Federal, como é o caso dos medicamentos. 

COMO ECONOMIZAR NA COMPRA

1. Pesquise preços

Pesquise em várias farmácias, porque os preços variam muito e algumas drogarias cobrem os valores da concorrência. É importante também pesquisar o mesmo medicamento em vários laboratórios, pois os custos são diferentes. Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer.

2. Avalie genéricos e similares

Na grande maioria das vezes, os medicamentos genéricos ou similares são mais em conta. Importante: quando o médico fizer a prescrição, solicite que informe o princípio ativo em vez da marca.

3. Programa Farmácia Popular

Muitas farmácias participam do programa público Farmácia Popular, que oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que apresentem receita médica. O programa também  concede descontos de até 90%. É necessário ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita e a identidade. 

4. Defina o que quer comprar

É importante ter bem claro o que deseja comprar na farmácia. Para isso, faça uma lista  de produtos, evitando comprar por impulso.

ES FALA: imagem crédito Portal ABCF. 

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