Vídeo: deputado Federal dispara críticas veementes contra candidato ao Governo do Espírito Santo

O deputado federal Felipe Rigoni, que foi pré-candidato ao governo do Espírito Santo, mas por fim, decidiu concorrer à reeleição, no qual saiu derrotado no último domingo (2), declarou nesta terça-feira (4), apoio ao governador Renato Casagrande no segundo turno contra Manato.

O parlamentar disparou críticas contra o candidato do PL.

“Vivemos uma ameaça real de retrocesso e não podemos deixar que isso aconteça. É por isso que, no segundo turno, estarei ao lado do governador Renato Casagrande,”, afirmou em vídeo.

Rigoni alcançou 63.362 votos na busca da reeleição, uma marca respeitável, apesar de ter sido menor que o elegeu em 2018 (84.405).

“Manato teve quatro mandatos na Câmara Federal e não teve entrega significativa para a sociedade. Em 2019, Manato foi demitido pelo próprio governo Jair Bolsonaro do seu cargo na Casa Civil. E o motivo foi incompetência. “não apresentou resultados suficientes”, como a própria pasta disse, em nota.

“Além disso, Manato fazia parte da ScuderIe Le Cocq, que era o principal grupo de extermínio nos anos 90. Foram registradas mais de 1,5 mortes realizadas por esse grupo aqui no Estado. O próprio Manato já confirmou ter participado, numa reportagem exibida pela imprensa”, relembrou Rigoni.

“Ele (Manato), está longe de ser um exemplo de político e de cristão, como ele mesmo tanto diz. Nós não podemos voltar para a era do crime organizado, que assombrou o Espírito Santo até os anos 2000. Pessoas morreram, o desemprego estava nas alturas, O Espírito Santo estava uma bagunça, com salários atrasados, o estado inchado e tantos outros problemas.

O QUE DIZ MANATO

Manato disse considerar “lamentável que quem criticou o governo se preste a esse papel”. Ele negou ter sido demitido da Casa Civil do governo Bolsonaro. Frisou que pediu para sair do cargo.

Quanto a Le Cocq, admitiu que fez parte do grupo por ter integrado uma instituição filantrópica antes. Mas ressaltou que não teve participação no crime organizado do Estado. “Nunca tive qualquer denúncia contra mim, a instituição acabou na década de 90 por que tinha pessoas de má índole. Nunca participei de nada, não tenho nada, nunca dei um tiro”. Disse ainda; “Fui convidado por um grupo de juízes, médicos e comecei a frequentar para fazer filantropia, doar cestas básicas, essas coisas. Quando começaram a sair algumas notícias de que tinha muito policial, meu cunhado disse que estavam fazendo outras coisas além da filantropia, aí eu saí. Nós nos desligamos, não ficamos lá”, disse Manato.

Ele também negou ter sido demitido da Casa Civil. “Eu saí porque eu quis. Eu pedi para sair”. E fez acusações contra o governo do Estado. “É lamentável um deputado federal se prestar a fazer um papel desses. Dizer que eu estou envolvido com o crime organizado? Foi na minha casa ou no Palácio (Anchieta) que foi decidida a compra do álcool em gel? Foi na minha casa ou no Palácio que teve secretário envolvido em corrupção? Só ir no Google e ver se meu nome está sendo citado na Lava-Jato”, rebateu Manato.

Fonte: A Gazeta e Folha Vitória

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