Após eleições, venda de camisas da seleção cai e desaponta lojistas em Colatina

Passado o impacto das eleições, a venda de camisas da seleção brasileira despencou em Colatina às vésperas da estreia do Brasil na Copa do Mundo, marcada para 24 de novembro. Comerciantes relatam  que as vendas atingiram o ápice durante o período eleitoral, principalmente no segundo turno, já que as peças são quase que um uniforme  de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

“Antes da eleição estava muito melhor, porém, as vendas diminuíram muito. Eu até pensei que ia mudar, já que, se o Bolsonaro ganhasse, as pessoas não iam comprar porque a maioria já tinha camisa. Achei que os eleitores do Lula iam comprar depois, mas também não compraram”, disse Josmar Luiz Walger, vendedor há 17 anos da loja Placar Sport, localizada na avenida Getúlio Vargas, no Centro. 

“Estamos na expectativa de aproximar do dia 20 de novembro, o começo da Copa, para dar outra embalada e fluir bem as vendas”, projetou Josmar. Confirmou que somente as réplicas do uniforme da seleção estão a disposição dos torcedores no estabelecimento que trabalha, com valores entre R$ 59,90 e R$ 150.

Campanha pode aumentar vendas 

A baixa no volume de vendas ocorre em meio a uma campanha da Confederação Brasileira de Futebol(CBF), para desatrelar a camisa da seleção da política.

Antes da convocação de Tite dos atletas que irão ao Catar na última segunda-feira(7), um vídeo foi exibido com a canção Tão Bem, de Lulu Santos, associada ao uso do uniforme da seleção.

“É o início de uma campanha institucional. Passará na TV aberta e fechada e também nas redes sociais. É para mostrar que todos podem se sentir bem com a camisa da seleção”, contou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Durante a eleição, a CBF já pensava em lançar esse movimento para dissociar o uniforme amarelo de só um movimento político, no caso de apoiadores do presidente Bolsonaro, o que afastava os outros torcedores.

ES FALA: imagem crédito redes sociais.

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