Uma capivara levou a sério a promessa de final de ano, de que na primeira segunda-feira (2), de 2023, iria para a academia de ginástica. E foi o que aconteceu, na manhã desta segunda (2), primeiro dia útil do ano, uma capivara foi resgatada pelos policiais da Polícia Militar Ambiental.
O fato ocorreu logo de manhã, quando encontraram o animal próximo a escadaria da academia, localizada na Avenida Silvio Avidos, em São Silvano, em frente a um posto de combustível.
Os policiais utilizaram um cambão, que é uma vara com uma corda em uma das pontas, para que o animal fosse imobilizado parcialmente. A capivara, que não esboçou nenhum tipo de reação, foi conduzida para uma caixa de metal, utilizada pela Polícia Militar Ambiental para translado de animais de pequeno porte.
O MOMENTO QUE A CAPIVARA É ENCONTRADA
Após o resgate ocorrer com sucesso por porte dos militares, o animal foi encaminhado para o seu habitat natural que fica nas margens do Rio Doce. Assim, a capivara foi encaminhada para além do perímetro urbano, sentido Marilândia e foi solta.
Uma capivara em um ambiente urbano não é normal, na realidade é inusitado, por isso a preocupação com o animal silvestre, pois, assim como toda a fauna silvestre, são protegidas pela constituição federal e outras legislações brasileiras, sendo obrigação do estado garantir a sua preservação e ocorrência natural.
O MOMENTO QUE O ANIBAL É SOLTO
Mas a preocupação com a capivara, vai além do bem estar do animal. A capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), o qual transmite a doença Febre Maculosa Brasileira (FMB). A doença é transmitida por esses carrapatos, que funcionam como reservatórios da bactéria rickettsia rickettsii, que são microrganismos que causa a Febre Maculosa, que foi responsável por um óbito no município de Colatina em 2022.