Profissionais que atuam diretamente com pessoas em situação de rua na cidade de Colatina têm manifestado preocupações frequentes sobre a possibilidade de agressões por parte desses indivíduos. Recentemente, a redação foi comunicada sobre mais um episódio ocorrido no local de atendimento conhecido como POP RUA.
De acordo com relatos, a presença de assistidos alcoolizados tem sido uma ocorrência comum no ambiente, sendo permitido que ingressem no local para receberem advertências e, em caso extremo, serem retirados. Esse é o procedimento estabelecido.
Nesta quinta-feira (21), um assistido entrou no POP RUA em estado de embriaguez elevado e, ao ser solicitado a sair, tentou agredir uma funcionária grávida. Outra funcionária interveio e evitou um ato de violência mais grave.
Após ser retirado do recinto, o assistido permaneceu do lado de fora, ameaçando de morte a funcionária e sua filha ainda no ventre. Apesar das ameaças, informações apontam que a Guarda Municipal só é acionada mediante solicitação.
Familiares de funcionários expressaram medo recorrente ao irem trabalhar, diante do contexto de violência. Pedidos por presença da Guarda Municipal no local foram feitos repetidamente, mas relatos apontam que, apesar de algumas idas iniciais, a presença no local tem sido escassa, deixando os profissionais em situação de vulnerabilidade.
O Portal de notícias ES FALA procurou o setor de comunicação da Prefeitura Municipal de Colatina para ouvir os posicionamentos de ambas as partes envolvidas. Até o momento, não houve resposta por parte da Secretaria de Assistência Social à solicitação de contato.
VEJA OUTRA AGRESSÃO REGISTRADA
No dia 15 de março de 2023, A.C.M., responsável pela segurança do Centro de Apoio a Pessoa em Condição de Rua, mais conhecido como abrigo Pop Rua, situado próximo à antiga fábrica de Mangueiras, no bairro Luiz Iglesias, em Colatina, acionou a Polícia após receber ameaça de morte.
Conforme relatado aos policiais que responderam à ocorrência, o indivíduo identificado como N. dos S.B. teria chegado ao local visivelmente embriagado. A política do Pop Rua estipula que pessoas nessas condições não podem pernoitar no abrigo, e A.C.M. comunicou a decisão a N., que reagiu com insatisfação, expressando ameaças em relação à situação.
Sentindo-se ameaçado, A.C.M. acionou imediatamente a Polícia Militar. N. concordou em deixar o local e foi encaminhado pelos policiais até o Terminal de Ônibus.
É importante ressaltar que o responsável pela segurança afirmou não haver a intenção de representar legalmente contra o morador em situação de rua.
2 respostas
Tem que acabar com esse pop rua. tem que dar uma marmita e uma passagem pra bem longe.
Só colocar pra trabalhar.
E estabelecer uma regra que só vai ficar no local e trr alimento quem trabalhar.