Uma possível negligência médica veio à tona recentemente após a morte de Gessik Dettmann Belo, de 32 anos, que deu entrada no Hospital Fundação Médico Assistencial do Trabalhador Rural de Ecoporanga (Fumatre) com sintomas de dengue e plaquetas baixas. Sua família alega que a demora no atendimento contribuiu para a sua morte prematura.
Gessik, que já trabalhou como encarregada em uma obra terceirizada em um hospital, em Colatina, era descrita por seus familiares como uma profissional dedicada e séria em suas funções.
Segundo relatos da família, ao buscar ajuda no Pronto Socorro local, Gessik e sua irmã se depararam com uma realidade desoladora: recursos escassos e uma espera prolongada por atendimento médico. A situação se agravou quando um médico, cujo nome não foi revelado, recusou-se a prestar assistência mesmo diante dos apelos desesperados por socorro.
Um vídeo gravado pela irmã de Gessik, que posteriormente ganhou repercussão em nível estadual, mostra os momentos angustiantes em que a família implorava por atendimento rápido enquanto a paciente estava em estado crítico.
Após agravamento de sua condição de saúde, Gessik foi transferida para a cidade vizinha, Barra de São Francisco, porém durante o trajeto enfrentou duas paradas respiratórias e faleceu.
4 respostas
Infelizmente nosso Brasil tá escasso em relação saúde, acorda autoridades, nem um animal merece ser tratado assim n . Que Deus conforte os familiares 😞🙏
Vai piorar cada vez mais ninguém será responsabilizado nada vai acontecer
Muitos municipios do norte do ES fazem festas caras e depois usam o Hospital Silvio Avidos em Colatina.
O trabalhador contribuiu a vida toda e quando precisa de atendimento é tratado como se estivesse pedindo favor isso é inacreditável