Pastor Georgival vai a juri popular por estupro e assassinato. Justiça inocenta mãe

O juiz da 1ª Vara Criminal de Linhares decidiu que o Georgeval Alves irá a júri popular pelas mortes dos irmãos Kauã e Joaquim, mortos carbonizados na cidade de Linhares, a 72 km de Colatina, há um ano. A pastora Juliana Sales, mãe das crianças, foi inocentada de todas das acusações de omissão na morte dos meninos de 3 e 6 anos da idade. O juiz ainda proibiu Georgeval Alves, que está preso há um ano, de recorrer em liberdade.


Com a decisão, o ex-pastor deverá ir a júri popular, mas a data do julgamento ainda não foi marcada. Em sua decisão, o juiz André Bijos Dadalto aceitou a denúncia de duplo homicídio duplamente qualificado, duplo crime de estupro de vulnerável, com pena aumentada pelo fato de ele ser o pai e padrasto das crianças. A única acusação da qual Georgeval foi inocentado foi a de ter alterado a cena do crime.

O juiz também determinou a suspensão do sigilo do processo também. Portanto, a partir de agora, todos os atos relacionados ao caso terão a devida publicidade por parte do judiciário.

Os irmãos Kauã e Joaquim morreram carbonizados, durante um incêndio na casa em que moravam, no centro de Linhares, no dia 21 de abril de 2018. Na ocasião, Juliana estava viajando e Georgeval estava sozinho em casa com o filho e o enteado. No início, as mortes foram tratadas como um incidente, porém após reviravoltas no caso e investigações da Polícia Civil, Georgeval foi apontado como o autor do crime. De acordo com inquérito policial, ele agrediu e violentou as crianças e em seguida ateou fogo no quarto em que os meninos dormiam, para ‘apagar’ as provas do estupro e das agressões. 

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