O Espírito Santo vai viver, nos próximos 10 anos, um processo de “reindustrialização” com o programa federal Novo Mercado de Gás e a criação da ES Gás, nova estatal capixaba. Esse é o termo usado pela Federação da Indústria do Espírito Santo (Findes) e pelo governo do Estado.
Estudo feito pelo Fórum Capixaba de Petróleo e Gás da Findes aponta que, na próxima década, as indústrias vão investir em torno de R$ 10 bilhões no Espírito Santo, criando assim 37 mil empregos, sendo 30 mil nas obras e outros 7 mil na operação.
A meta do governo federal com o Novo Mercado de Gás é quebrar o monopólio da Petrobras na distribuição do produto, no intuito de estimular a concorrência e de reduzir o preço para o consumidor final, seja o empresarial ou a população em geral.
Já a ES Gás vai atuar comprando o combustível, a pedido do cliente, e distribuindo o produto. Ou ainda permitindo o uso de seus dutos de distribuição e cobrando uma tarifa pelo serviço, de acordo com Heber Resende, presidente da empresa.
Heber Resende disse que a atuação da ES Gás junto ao novo programa federal vai reduzir o preço da energia.