Asilo leva idosos ao centro de Colatina para diminuir depressão

Desde de 1972, quando foi inaugurada, a Casa do Vovo Simeão já acolheu centenas de idosos de várias partes do Estado; senhores e senhoras que pelos mais variados motivos, não tem mais um lar ou alguém para cuidar deles. Pessoas, que na velhice, não conseguem um braço amigo ou familiar que lhes deem afeto e abrigo. Foi com esse intuito que no dia 28 de agosto de 1972 se inciou um dos trabalhos filantrópicos mais significativos de Colatina..

Segundo a Coordenadora da Casa do Vovo Simeão, Célia de Souza, já passaram mais de 800 idosos pelos cuidados do saudoso Sr. Reinaldo Guerra e seus colaboradores. Ao longo desses anos, idosos de várias cidades, já tiveram moradia no asilo. Hoje, por determinação judicial , a Casa do Vovô Simeão não pode receber idosos de fora do município de Colatina. Na atualidade apenas vovôs de Colatina ocupam as vagas, devido a demanda.

Nesta terça-feira (10), os idosos fizeram um passeio diferente; foram para o centro da cidade de Colatina comer e se divertir. O motivo? Depressão. Segundo relato de funcionários, a depressão atinge 95% dos internos e toda essa melancolia tem um motivo: a carência afetiva, saudade. A saudade dos familiares que não vão visitá-los, nem  mesmo nas datas comemorativas, como aniversário e natal. Os familiares os esqueceram.

Todos, sem exceção, tomam remédios controlados para depressão. Segundo um dos internos “é a saudade que doe”, que faz com que um mar de lágrimas castigue a lembrança dessas pessoas.

Duas vovós chamaram a atenção.Dona Terezinha, de 102 anos, comia um pastel, sentada no calçadão, com os olhos radiantes, e a outra vovó Meires Simeão, que tem uma história de vida ligada ao Lar Irmã Sheila.

Ela chegou na instituição aos 3 anos de idade e agora aos 58 foi direcionada para o asilo.

Amor, determinação,compaixão.  Esses são alguns dos elementos necessários para amenizar tanto sofrimento. Por isso que  eventos como o  patrocinado  pela  Casa de Repouso são  tão importantes para amenizar essa dor que não passa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido