Proibição de impulsionamento político no Youtube: estrategista digital colatinense Maurilio Alves, afirma que postura é rígida e compara com o Meta

A recente proibição do impulsionamento político na plataforma Youtube causou alvoroço entre os estrategistas eleitorais para as eleições de 2024.

Enquanto o Meta (Facebook e Instagram) regulamentou o impulsionamento, o concorrente Youtube foi mais inflexível e anunciou a proibição.

Na opinião do estrategista digital, Maurílio Alves, o Youtube também poderia optar pela regulamentação.

“Os meios de comunicação e as plataformas digitais devem ter a transparência como fundamento até porque a transparência é princípio do novo poder. E o impulsionamento já é uma realidade unânime das plataformas”, opinou.

Maurilio Alves explica que a regulamentação do Meta que exige rótulo em nome do político que é o CPF dele no período de pré-campanha e o CNPJ da candidatura no período eleitoral é eficiente e transparente. Com o rótulo, é possível saber qual o valor do investimento de cada candidato e esta informação fica disponível nas plataformas para a justiça e os estrategistas acessarem”, detalhou.

“O Meta tem se mostrado mais flexível ao implementar ajustes em sua política de anúncios, buscando um equilíbrio entre a regulamentação necessária e a liberdade de expressão, o que a meu ver é mais assertivo”, falou.

O estrategista digital enfatiza que a transparência é fundamental para garantir a integridade do processo eleitoral e a confiança dos usuários nas plataformas digitais ao ver a publicação “Conteúdo pago por”.

Alves sugere que outras plataformas poderiam seguir o exemplo do Meta ao adotar práticas que ofereçam mais visibilidade sobre a origem e o financiamento dos anúncios políticos.

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