Morre em Colatina mulher hospitalizada com tiro na cabeça. Única testemunha de crime ocorrido próximo ao Columbia

Morreu na tarde de sexta-feira (11),  Edilene Ferreira Zotteli. Há 16 dias, Edilene foi atingida com um tiro na cabeça no local onde Ediberto Ferreira Zotelli foi assassinado. O fato ocorreu próximo a bairro Columbia em uma cabana nas margens do Rio Doce. 

No dia, dois homens que trabalham em uma empresa de alimentos relataram terem visto um corpo dentro do Rio Doce.

As fontes relataram que por volta das 9 horas e 40 minutos, desceram às margens do Rio Doce, logo após  o bairro Columbia, onde reside Ediberto Ferreira Zotteli, cliente da empresa de alimentos. Foram lá receber um valor em dinheiro referente a uma cesta básica adquirida por ele. Quando desceram à residência, viram uma mulher debruçada sobre uma mesa com sangue por todo corpo. Indagaram sobre o paradeiro de Ediberto e não receberam resposta.

Os homens foram então até à beira do rio e viram na água um corpo de barriga para cima. Assustados, acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O corpo era de Edinaldo que foi  retirado do Rio Doce.
Foi prestado socorro à mulher identificada como Edilene Ferreira Zotteli, que apresentava um ferimento na cabeça. Ela foi encaminhada para o Pronto Socorro e ficou internada até que na sexta-feira (11), veio a falecer.

Antes da chegada da perícia, no dia do crime, um senhor que se identificou como R, relatou que um cidadão, identificado como Adriano, chegou ao local por volta das 4 horas e 40 minutos, estacionou um veículo e foi até onde mora a vítima, com materiais de pesca.

Adriano estava no rio pescando e por volta de 11 horas e 50 minutos conversou com a polícia, disse que realmente por volta de 3 horas e 30 minutos fez como de costume: passou por onde mora Ediberto e tentou chamá-lo para avisar que iria pegar seu bote para pescar, porém estava escuro e não encontrou o mesmo. Desceu à margem do rio, pegou o bote e foi pescar.

Conhecidos da vítima contaram que Ediberto falou para algumas pessoas que iria receber uma quantia significativa em dinheiro de uma empresa. A informação foi descartada pela investigação da Polícia Civil pois não procede.

Buscas foram realizadas no local onde foi encontrada uma garrucha calibre 44 municiada, 3 celulares, dinheiro, relógio, pen-drive e documentos pessoais.

O ferimento na parte posterior da cabeça de Edilene se tratava de um projétil de arma de fogo. A bala ficou alojada na cabeça. A vítima passou por cirurgias e após 16 dias veio a falecer. A Polícia aguardava a melhora de Edilene pois a mesma foi testemunha ocular e poderia dar informações importantes na resolução do caso. 

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Foto de caráter ilustrativo, captada nas redes sociais.

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