Carretas estacionadas na BR 259 em Colatina, colocam em risco passageiros que embarcam no bairro Colúmbia

Moradores do bairro Columbia e pessoas que pegam ônibus com destino à Itapina, São Pedro Frio e localidades próximas, estão vivendo um problema e querem a resolução. Segundo membros da comunidade, poderá ocorrer um acidente em breve com as pessoas que ali se encontram.

Motoristas de carretas param os caminhões em faixa dupla no bairro Colúmbia, na BR 259, para fazer refeições. Ao estacionar próximo ao redutor eletrônico de velocidade, param em frente ao local que se concentram passageiros que embarcam para diversas localidades do interior do município de Colatina.

As pessoas, ao terem que embarcar no ônibus, que não pode parar no devido local pois os caminhões estão estacionados, tem que ir praticamente até o meio da pista para conseguir subir no ônibus. Segundo Maria do Carmo Silva, moradora de São Pedro Frio ” Aqui é sempre assim, pra gente pegar o ônibus é uma dificuldade. O perigo de ter que ir no meio da pista e o medo de algum carro bater na traseira dos ônibus”.

Segundo morador do Bairro Columbia Juliano Aniquini, os membros do Dnit ( Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), ficam próximos ao local e sabem do problema. ” Mesmo não sendo de responsabilidade deles, por ser um órgão governamental deveria pelo menos comunicar o setor, que é responsável, que é a Polícia Rodoviária Federal, o que está acontecendo, será que eles não enxergam o perigo e o que pode acontecer?”, relata o morador.

O Bairro Colúmbia constantemente é palco de acidentes nas proximidades na BR 259 ou na parte central do bairro. Local esse que já houve várias manifestações de moradores devido a uma série de acidentes que tiraram as vidas de muitos moradores da região. Foram piquetes, pneus queimados, interdição da pista pelos moradores e várias outras ações que ocorreram durante vários anos de reivindicações.

Sônia Pereira, moradora do bairro há mais de uma década diz: ” Será que vai precisar acontecer um acidente pra resolver uma coisa tão simples dessa? Quantas mortes, inclusive de crianças já tivemos aqui!”.

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