Produtores Rurais de Colatina e região afetados pela tragédia de Mariana esperam reparação

Quatro anos após o rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em Mariana (MG), produtores rurais nas regiões atingidas (parte do Espírito Santo, os municípios de Colatina, Linhares, Marilândia, e Baixo Guandu) não se sentem acolhidos pelo processo de reparação de danos. Eles reclamam, principalmente, do atraso nas indenizações e também da falta de uma solução para as suas propriedades.

Os 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos que se espalharam pelo meio ambiente causaram perdas muito além das comunidades de Minas Gerais. “Centenas de fazendas foram invadidas pela lama. Animais morreram. Lavouras foram perdidas”, lamenta um proprietário rural de Linhares. No seu terreno, a lama levou a vida de cabras, porcos, galinhas. Sua área de pasto não foi atingida, mas bois morreram atolados quando tentaram se aproximar do rio para beber água.

O auxílio mensal emergencial corresponde a um salário mínimo, acrescido de 20% para cada dependente, além do valor de uma cesta básica. Ele é pago aos atingidos que perderam sua renda profissional, mas não se confunde com a indenização que envolve uma outra negociação. Esta negociação está sendo aguardada até hoje

Fonte: Rede Diário ES

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