Fórum de mulheres em Colatina chama a atenção para o feminicídio

O Fórum de mulheres de Colatina traz a tona reflexões sobre várias questões em torno do Dia Internacional da Mulher. “Se o Coronavírus matasse 1 pessoa a cada 2 horas, totalizando 4.476 em 1 ano, estaríamos completamente em pânico. No Brasil uma mulher é morta a cada duas horas e ninguém quer enxergar isso como uma epidemia”.

Outro dado relevante que o Fórum de Mulheres de Colatina levanta é que o assassinato contra as mulheres aumentou em média 7,2% em 2019, em alguns estados o índice chega a 30%. Em Colatina, dados coletados mostram que a Polícia Civil registrou 807 casos de violência contra a mulher, levando em conta que muitas vezes nem todos os casos são denunciados, por isso, os participantes do fórum acreditam que o número seja ainda maior.

A luta é constante segundo a Colatinense Eliane de Fátima Inácio, representante das mulheres do município no Fórum Estadual: “É preciso denunciar que o discurso de ódio e a incapacidade política do atual governo tem contribuído para o aumento da violência contra a mulher, é necessário resistir e se manter de pé contra o retrocesso diante das políticas públicas de combate a violência contra a mulher”. Ressalta Eliane.

Apesar das dificuldades as ações estão sendo colocadas em prática. Em Colatina as atividades de conscientização ocorrem desde o dia 2 de março com o uso da Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, onde foi levantado uma série de questionamentos entorno do tema central do Dia Internacional da Mulher.

Na sexta-feira (6) ocorreu uma manifestação que teve início às 17 horas nas proximidades do Camelódromo no centro da cidade. O objetivo foi chamar a atenção das pessoas para as discussões sobre o feminicídio. Várias cruzes simbolizando os assassinatos foram expostas no local; no dia seguinte aconteceram outras manifestações no mesmo local que teve início as 9 horas da manhã.

Dando continuidade as informações relevantes, está marcado para o dia 12 de março uma palestra cujo o tema é: “Reflexos da Reforma Previdenciária na vida da mulher”. Será às 19 horas no Auditório do SISPMC, no bairro Vila Nova. 

A entrada é franca.

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