Coronavírus faz aumentar a procura por máscaras no comércio de Colatina e tem reajuste superior a 600%

Um dos utensílios mais vendidos nas últimas semanas nas farmácias colatinenses, o álcool em gel, perdeu a liderança nas vendas para a máscara de proteção. Nos últimos 12 dias ocorreu uma verdadeira corrida por esse utensílio ao ponto do produto aumentar de valor absurdamente. Máscaras que eram vendidas a centavos a no máximo dois meses, período anterior a pandemia, hoje chega a custar R$ 6,00 e em alguns casos extremos até R$ 15,00.

Este aumento não está somente ligado ao lucro das farmácias, mas um percentual significativo, provem das distribuidoras, que veem neste momento uma forma de lucrar com a necessidade popular e com isso aumentaram os valores. As máscaras que vemos e usamos no dia a dia, nem sequer era procurada pelo consumidor final. Sua comercialização era para um nicho específico, hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios.

“Nunca se vendeu tanta máscara para se evitar doenças como neste momento. A procura é algo absurdo, jamais visto, por isso não dá para mensurar o aumento de percentual de vendas, por que a compra pela população para uso diário começou a poucos dias. “Afirma Ricardo Marim, diretor da Asscofarma (Associação de Farmácias Colatinenses).

Outro item é a quantidade de máscaras que são adquiridas, quando é encontrada no mercado, as pessoas compram mais do que uma, pois algumas são laváveis ou já adquirem para toda a família.

A compra do álcool em gel diminuiu nas farmácias colatinenses. “As pessoas se abasteceram e algumas com uma boa quantidade e tem um tempo para que possa ser consumido e volte a necessitar, junto a isso, estamos orientando os clientes que estando em casa a forma mais eficaz de higienização é lavar as mãos com sabão e deixar a utilização do álcool em gel para quando estiver fora de casa”. Afirma Marim.

Mas esse aumento de demanda absurdo não é uma exclusividade de Colatina. A plataforma global de vendas AliExpress registrou um aumento na procura por máscaras e produtos de proteção pelo consumidor brasileiro, desde março.

O site registrou 200% a mais de vendas de produtos voltados para higiene pessoal e de proteção à saúde no Brasil. O principal item são as máscaras protetoras, que apresentaram um aumento de 500%. As consultas relacionadas a máscaras foram quase três vezes maiores, em comparação a fevereiro.

O site, inclusive, confirma que passou a assegurar preços justos em sua plataforma, através da adoção de medidas contra vendedores que tentarem inflar os preços desses tipos de produtos, durante o cenário de pandemia mundial atual.

A plataforma, também, diz estar entrando em contato e auxiliando nas necessidades de entrega de distribuidores e fabricantes certificados na China para facilitar o fornecimento de equipamentos de saúde e proteção, como máscaras e luvas, a um preço de custo.

“À medida que o COVID-19 continua se desenvolvendo no Brasil e no mundo, produtos para ajudar a prevenir a contaminação e a disseminação desse vírus, como luvas e máscaras, são essenciais. No AliExpress, continuamos pensando em alternativas e esperamos ajudar continuando com as entregas no Brasil”, afirma o líder do AliExpress para a América Latina, Ken Huang.

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