O destino do prefeito de Colatina, Sérgio Meneguelli, continua um mistério. Nas próximas eleições, no mês de novembro, o colatinense somente saberá se ele será ou não candidato no limite do prazo eleitoral, que será no dia 26 de setembro, que é o prazo final para pedido de registro de candidatos na justiça eleitoral. A decisão que, segundo o prefeito, já está tomada, não será anunciada antes da data prevista.
Três pessoas próximas ao prefeito já foram comunicadas sobre a decisão, segundo Sérgio Meneguelli, elas guardam o segredo a sete chaves. A participação ou não do atual prefeito de Colatina na disputa para se manter na cadeira pode redesenhar as alianças que estão sendo construídas em Colatina.
Sem citar nomes, o prefeito Meneguelli diz que foi procurado por algumas lideranças em busca de alianças. De cinco pré-candidatos, três conversaram com o prefeito. “Abriram mão da candidatura para serem meu vice”, revela Sérgio. Uma das razões que podem ter ajudado o prefeito a decidir sobre uma eventual reeleição seria os nomes que pretendem disputar o pleito este ano.
Meneguelli afirma que o seu partido político terá um nome para a disputa eleitoral deste ano, pois ele tem um plano B, que está definido pelo grupo político. As especulações são muitas entorno do possível nome, mas, na mente do colatinense, é apenas o plano B, pois a principal resposta que a população e, principalmente, os adversários querem saber é se Meneguelli disputará ou não as eleições 2020.
Enquanto isso, as outras forças políticas do município estão se movimentando. Encabeçada por três lideranças políticas da cidade, o secretário de Agricultura do Governo do Estado, Paulo Foletto, Deputado Estadual Renzo Vasconcelos e pelo Deputado Federal Dá Vitória que é reconhecido como um articulador com enorme poder de persuasão. Dá Vitória constrói alianças em dezenas de cidades do Estado, mas também está focado em Colatina, sua cidade natal.
As três forças políticas lançaram pré-candidatos no município, mas não negam que têm se movimentado em torno de uma candidatura robusta, que poderia enfrentar Sérgio Meneguelli nas urnas, mas, o nome de consenso ainda não foi definido.
Há quem avalie que a união de forças de “oposição” pode pressionar Meneguelli a não disputar a reeleição, e que depois as siglas romperiam e fechariam em um nome. “A Ideia de muitos na disputa favorece o prefeito Meneguelli, que tem seu eleitorado bem definido, mas uma polarização, ou poucos candidatos, poderá construir uma disputa diferente da que ocorreu em 2016”. Revela uma raposa política em Colatina.
As cartas estão na mesa, mas ainda embaralhadas, tanto o prefeito quanto os adversários já sabem no íntimo quais são as apostas, mas as fichas estão nos bolsos e só serão colocadas sobre a mesa uma por uma, até o dia 26 de setembro, quando houver a definição do prefeito Meneguelli e de sua “oposição” em Colatina, que, diga-se de passagem, mantém conversas com o prefeito Meneguelli.