Continua busca por morador de Colatina que desapareceu há dois anos 

O desaparecimento do piloto Maike Estefaneli e do empresário, que era morador do município de Colatina, Douglas Lana, que tinha sociedade na mpresa L.C Digital, que sumiram em uma asa-delta motorizada completou dois anos esta semana. Eles voavam com destino a Mucuri, no Sul da Bahia, quando a aeronave sumiu no dia 21 de setembro de 2018. O delegado da Delegacia Regional de Linhares, Fabrício Lucindo, declarou que continua investigando os desaparecimentos, mas disse não ter novidades.

Após o sumiço da aeronave, o Corpo de Bombeiros, familiares, amigos e equipes do exército fizeram buscas nas reservas ambientais da Vale, de Sooretama, e na lagoa Juparanã. Nenhum vestígio do piloto, do empresário e nem da asa delta foram localizados até hoje.

Os desaparecidos estavam a caminho de um encontro de aerocamping no município baiano. Eles saíram de Linhares às 4h40min de uma sexta-feira. Das 60 aeronaves cadastradas no evento, apenas a aeronave do piloto, do tipo “Trike Voador” não chegou.

A aeronave usada por eles era de pequeno porte e não tinha equipamentos como rádio, GPS ou telefone por satélite, que não são obrigatórios, mas poderiam ajudar na localização.

Maike é classificado pelos familiares e amigos como um piloto experiente. O pai dele, Jânio Garuzzi, contou que já havia feito o trajeto com o filho algumas vezes, mas todas elas passando pelo litoral do Estado.

Segundo ele, o empresário havia optado por uma rota que passa pela reserva natural de Sooretama. Sem notícias, a família de Mayke começou a fazer buscas pelos dois desaparecidos. A polícia e o Corpo de Bombeiros foram informados do sumiço dos amigos e mobilizaram equipes para vasculhar a região.

Aeronaves do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) e civis sobrevoaram a região na tentativa de encontrar sinais da asa delta e dos pilotos. Por terra, a busca mobilizou equipes de cinco companhias do Corpo de Bombeiros, policiais militares, defesa civil e voluntários.

As buscas se prolongaram por mais de um mês, porém nenhum dos amigos foi encontrado, bem como qualquer vestígio da asa delta.

Dois anos depois, o pai de Maike avalia que mais buscas na mata poderiam ter sido feitas, pois acredita que a queda da aeronave aconteceu lá.

Triste com a ausência do filho, Jânio admite que já não tem esperanças de encontrar Maike com vida. “Só queria que achassem o corpo dele, que acabava isso”, lamenta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido