Neste domingo, as pessoas que passavam pela rua Germano Nauman, nas proximidades do Supermercado Lavagnoli, sentiram a falta das mangueiras que faziam parte do ambiente há décadas. As árvores eram frutíferas e davam sombra para o local que é castigado pelo sol, na maior parte do ano.
Nas redes sociais e grupos de aplicativos foi o tema de debates neste domingo (18). As ressalvas ocorreram, as pessoas desfavoráveis ao corte diziam que era uma falta de respeito com quem plantou e cuidou das árvores, outras descontentes com a atitude do Sanear, diziam que se o corte ocorresse na segunda-feira a população iria impedir a derrubada.
O OUTRO LADO
O Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), alega duas questões que foram fundamentais para que a autarquia tomasse a decisão. Segundo o órgão governamental, o local não é propício para uma árvore frutífera, pois seus frutos podem cair em crianças e automóveis.
O Sanear ressalta que no local já plantou cinco árvores felicias, conhecida como a árvore da felicidade, as árvores foram plantadas neste domingo (18) e medem entre dois metros a dois metros e meio.
Segundo o responsável pelo setor no Sanear, “as árvores que foram plantadas também proporcionarão sombra para o local, só que a copa pode ser dominada com mais facilidade proporcionando a poda correta.
A segurança pública foi outro fator que influenciou no corte das árvores. Segundo o setor de comunicação da Prefeitura de Colatina, devido ao local, por ser em frente de um supermercado, onde debaixo das árvores a iluminação pública não tem condições de clarear, é um local propício para uma pessoa se esconder e cometer um crime.
Ainda segundo a secretaria de comunicação, o índice de assalto ali é significativo, pois por lá passam diariamente pessoas que acessam ao calçadão.
Segundo moradores das adjacências, no local se vê constantemente pessoas que não podem ser identificadas utilizando o espaço para consumir bebida alcoólica e até drogas.
“Com a remodelação que ocorreu, o ambiente ficará mais claro e consequentemente mais seguro para nós que chegamos mais cedo para trabalhar, antes do sol nascer”. Afirma um comerciante que trabalha há décadas no local.