Manifestação de motoboys contra agressão sofrida por colega tem centenas de participantes em Colatina

Uma manifestação na tarde desta segunda-feira (30), que percorreu vários pontos da cidade, chamou a atenção da população colatinense. Com gritos de “queremos justiça”, centenas de motoboys do município se uniram e por 1h30m gritaram, buzinaram e manifestaram sua indignação contra o ato de violência que ocorreu com um de seus colegas de profissão neste final de semana.

Eram 16 horas e vários trabalhadores que utilizam a motocicleta como principal meio de profissão, já estavam reunidos na Avenida Delta, nas proximidades da quadra de esportes. Abordados pela reportagem do Portal de Notícias ES-FALA, os mesmos já demonstravam indignação com a violência ocorrida com um de seus colegas.

Às 17 horas o grupo saiu em direção ao local da ocorrência, um prédio no centro da cidade onde reside o agressor, nas proximidades de um hotel. No local, ocorreram buzinaços e gritos pedindo justiça. Manifestações acaloradas, carregadas de mágoa e com vontade de mostrar através da voz, a indignação e o sofrimento compartilhado por todos. “Não conheço o rapaz que foi agredido, mas poderia ter sido comigo por isso estou aqui’. revela um motoboy.


Após passar pela Ponte Florentino Avidos, as centenas de pessoas que participavam da manifestação foram em direção à sede de uma empresa que é de propriedade da família do agressor e lá ocorreram mais gritos de ordem e pedido de justiça para que as agressões sofridas pelo motoboy não fossem esquecidas pelas autoridades.

Um dos organizadores da manifestação Igor Estevão, falou à nossa reportagem: “A gente é uma família, estamos trabalhando e não estamos brincando. Não temos estudo, mas a gente corre atrás do nosso dinheiro honestamente. A gente agora espera justiça por que isso que aconteceu não pode ficar impune”. Revela Igor.

Segundo o coordenador da manifestação, já é a segunda vez que ocorre um caso desses no município e por isso a indignação. “Se mexe com um mexe com todos, por que da mesma forma que aconteceu com ele a agressão, poderia ser comigo”.


Nesse momento a manifestação continuou pela Avenida Sílvio Avidos, com uma breve parada na Ponte Florentino Avidos, e se dispersou pelas ruas do centro da cidade, 

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