Covid-19: procura por oxímetros aumenta nas farmácias de Colatina

Como aconteceu com as máscaras de proteção e com a cloroquina, tem havido agora uma “corrida” pelo oxímetro, aparelho parecido a um pregador de roupas que é colocado em um dos dedos da mão e que mede o nível de oxigênio no sangue e os batimentos cardíacos. Em poucos segundos, os dados são apresentados no visor. 

Em Colatina, a demanda repentina causou um aumento de até 70% nas vendas do produto. Em algumas farmácias, a procura intensa quase zerou os estoques. Em uma farmácia localizada na avenida Getúlio Vargas, no Centro, o farmacêutico Jackson Batista disse que percebe esse reflexo desde o começo da pandemia, mas com essa nova variante está maior. Ele explicou que o preço do aparelho depende da marca, podendo variar de R$ 170 até R$ 240. Em média, de 5 a 10 pessoas entram no estabelecimento procurando pelo oxímetro. 

Já em uma farmácia no bairro São Silvano, na avenida Sílvio Avidos, a farmacêutica Tamires Ferreira também notou um aumento na procura do produto. O perfil desse comprador é guiado por pessoas que já foram contaminadas ou por monitoramento preventivo. “Depois que o paciente sair do hospital, ele vai ter que acompanhar a saturação do oxigênio no sangue”, frisou. No estabelecimento em que atua, o preço do oxímetro pode variar entre R$ 180 e R$ 190. 

Segundo vendedores de outras farmácias, a busca pelo dispositivo cresceu porque muitas pessoas têm usado o equipamento para medir a oxigenação e saber se estão com algum problema respiratório, um dos principais sintomas da Covid-19.

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