Entre os reflexos da pandemia do novo coronavírus, as lojas de festas seguem registrando baixos movimentos por falta de eventos. Antes do aparecimento da doença, nos meses de junho e julho, por exemplo, a demanda de clientes era grande devido as tradicionais festas juninas, que esse ano não foram realizadas.
Em Colatina, os comerciantes desse setor também reclamam da queda nas vendas, como é o caso de Marcos Belz, proprietário da Bandeirante Festa Colatina, localizada na rua Alexandre Calmon, no Centro. Segundo ele, em seu estabelecimento a procura por artigos para festa caiu muito durante a pandemia, porém, agora, está dando uma reagida. Consequentemente, houve demissões.
O comerciante se agarra na esperança de que após a maioria das pessoas serem vacinadas, tudo comece a voltar ao normal e as vendas aumentem, no mais tardar, a partir de novembro.
Com relação às empresas que promovem as festas e eventos, um levantamento feito pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) mostrou que a pandemia afetou 98% do setor no Brasil. Impactados pela crise, a maioria das empresas tiveram que demitir funcionários ao longo dos meses ou até fecharam as portas.