Após medalha na Olimpíada, skate deve virar mania em Colatina

Das ruas para as Olimpíadas. A trajetória do skate ganhou um capítulo à parte este ano, ao estrear no maior torneio esportivo do planeta. De quebra, garantiu ao Brasil duas medalhas de prata, uma delas da pequena Rayssa Leal, que, aos 13 anos, tornou-se a atleta brasileira mais jovem a ter uma conquista olímpica. 

Em Colatina e no restante do Espírito Santo, o skate ainda é mais voltado à prática da diversão. Na cidade, a pista mais utilizada pelos skatistas está na Praça Moacyr Dalla, localizada no Centro, onde os adeptos do esporte treinam e se divertem. 

E quem deseja praticar o esporte, precisa desembolsar uma boa quantia financeira. De acordo com Sandra Oliveira, sócio-proprietária da Big Sport, localizada na Travessa Rotary, no Centro, um skate adulto, como o utilizado na Olimpíada de Tóquio, não sai por menos de R$ 299. Frisou também que na cidade não há muitas lojas que vendem os produtos, peças e equipamentos para os skatistas. 

Além disso, segundo ela, com o passar do tempo e a falta de incentivo, o esporte foi perdendo espaço. Finalizou dizendo que o skate ainda continua arrastando muitos jovens para as ruas e a tendência é crescer a partir de agora, com a conquista das duas medalhas nos Jogos de Tóquio. 

Uma pesquisa feita pelo Datafolha, a pedido da Confederação Brasileira de Skate, estimou que o Brasil tem 8,5 milhões de praticantes.

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