Enormes bancos de areia surgem no Rio Doce. Além da falta de chuvas outros fatores contribuem para o fenômeno, revela especialista

Com o nível de água baixo, por conta do avanço do período sem chuvas, enormes bancos de areia chamam a atenção no Rio Doce em Colatina. Segundo especialistas, além da falta de chuva, outros fatores contribuem para o atual estado do rio.

De acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), em grande parte do Estado, a precipitação observada em maio não passou de 30 mm, representando de 50% a 75% abaixo da chuva esperada de acordo com a média histórica.

FATORES

Além da falta de chuvas, outros fatores contribuem para os bancos de areia no Rio Doce. O doutor em Engenharia Agrícola e professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Abrahão Elesbon, lista quatro pontos que favorecem esse senário:

– Uso e ocupação do solo de forma errada;
– Aumento do consumo de água;
– Lançamento de esgoto, dejetos e lixo;
– Degradação socioeconômica da sociedade.

” A gente precisa entender que em uma bacia hidrográfica não existe zona urbana e rural. É preciso integrar as ações, trabalhando com a conservação do solo e da água”, revela.


Imagem da menor vasão do Rio Doce dos últimos 50 anos (2014).

CAPTAÇÃO DE ÁGUA

No Rio Doce em Colatina, é captada a água que chega às casas de mais de 100 mil moradores do município. Segundo a prefeitura, os bancos de areia ainda não prejudicaram o abastecimento em 2021, mas há um trabalho para a prevenção e fiscalização do uso do solo.  

ES-FALA : informação e fotos crédito TV Gazeta

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido