Confira o preço do litro da gasolina em Colatina e cidades vizinhas.

Encher o tanque do carro está cada vez mais doloroso para o bolso do colatinense e moradores das cidades vizinhas. O preço da gasolina segue em uma escalada contínua em em boa parte do Estado, já ultrapassa a marca de R$ 7, um patamar nunca atingido antes.

O preço médio do combustível no Estado está, atualmente, em R$ 6,82, considerando a última semana. No entanto, em 58 municípios por litro é vendido acima da média estadual, sendo que em 23 cidades capixabas o valor supera os R$ 7. Os dados são do Monitor de Combustíveis da Secretaria de Estado da Fazendo (Sefaz).

O litro de gasolina mais caro vendido nas cidades que são compostas por Colatina e municípios vizinhos é a de Governador Lindenberg. Na cidade, quem vai abastecer vai pagar R$ 7,10 na bomba. Na sequência, aparecem no topo do ranking as cidades de Linhares com o valor de R$ 7,06 e São Roque do Canaã, cujo preço da gasolina é 7,01.

CONFIRA O PREÇO DO LITRO DE GASOLINA NA REGIÃO    

Baixo Guandu  R$ 6,83

Colatina R$ 6,99

Governador Lindenberg R$ 7,10

Itaguaçu R$ 6,98

João Neiva R$ 6,79

Linhares R$ 7,06

Marilândia R$ 6,69

Pancas R$ 6,93

São Domingos do Norte R$ 6,76

São Roque do Canaã R$ 7,01

ES FALA: informação Monitor de Combustíveis da Secretaria de Estado da Fazendo (Sefaz).

Uma resposta

  1. Diga-se primeiro que a gasolina e o diesel são a mola propulsora da economia. 70% de tudo que é produzido e transportado no país viaja de caminhão, e o aumento constante do preço desses combustíveis encarece a produção de bens de consumo, sobretudo dos alimentos.

    Num país como o nosso com a economia titubeante e com mais de 14 milhões de desempregados (dados da PNAD/IBGE-30/09/2021), são por demais abusivos, chegam a ser imorais esses aumentos frequentes dos combustíveis que impactam de forma negativa a vida de todos nós.

    Alguma coisa tem que ser feita de forma efetiva para redução dos preços desses combustíveis no âmbito do mercado interno.

    O aumento constante do preço dos combustíveis, especialmente gasolina e diesel, acaba gerando forte impacto na inflação, o que afeta a economia como um todo, desestimulando investimentos no setor produtivo e provocando mais desemprego no país.

    A unificação do ICMS proposta pelo governo poderá eventualmente reduzir o preço final nas bombas por algum tempo, pois a unificação geraria um valor de ICMS menor, que seria cobrado com base em um valor fixo em reais, e não com base em uma porcentagem.

    Por que “poderá eventualmente” reduzir o preço nas bombas (ideia de possibilidade e não de certeza) ?

    Porque o preço do produto ao consumidor final, nas bombas, depende de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis, que por serem empresas privadas praticam as regras do Livre Mercado, vale dizer, praticam o preço que quiserem, incluindo no preço da gasolina e demais combustíveis os custos e as margens de comercialização e lucro que bem entenderem, na maioria das vezes, abusivos e desproporcionais com a realidade, auferindo com isso vultosos lucros e lesando sobremodo o consumidor final.

    Exemplo prático desses abusos cometidos por empresas revendedoras e postos de combustíveis é que quando há aumento do preço dos combustíveis nas refinarias, o preço nas bombas IMEDIATAMENTE AUMENTAM também.

    Mas quando os valores comercializados nas refinarias diminuem, os preços nos postos NÃO DIMINUEM, permanecem inalterados, ou seja, a redução do preço dos combustíveis nas refinarias nunca chega ao consumidor final, nesse caso, não por culpa da Petrobras, mas por decisão arbitrária de cada empresa revendedora e pontos de venda que gozam de total liberdade na formação dos preços ao consumidor final.

    Esses frequentes aumentos do preço dos combustíveis, como se sabe, beneficiam apenas os acionistas da Petrobras que auferem vultosos lucros com a distribuição pela Companhia de dividendos na forma de juros sobre o capital próprio no valor de milhões de dólares.

    Uma forma REALMENTE eficaz de garantir a redução dos preços nas bombas seria por meio da imposição do tabelamento de preços dos combustíveis, estabelecendo-se por lei o preço máximo de gasolina e diesel a ser comercializado no país.

    Por que então não se tabela o preço dos combustíveis ao consumidor final?

    Resposta: porque não querem, eis que no Brasil há também muita gente ganhando milhões com essa política de preços da Petrobras. E essa gente está fortemente representada no Congresso Nacional.

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