Chance de extintor voltar a ser obrigatório em veículos anima revendedores de Colatina

O extintor para carros deixou de ser obrigatório em 2015, após a publicação de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito(Contran), que revogou a obrigatoriedade para veículos comuns, como automóveis, utilitários, caminhonetes e triciclos de cabine fechada. 

Com essa decisão, as empresas que se dedicavam à produção e substituição periódica do equipamento de segurança, viram suas receitas despencarem nos últimos sete anos.

Volta e meio o assunto reaparece nos debates políticos, reacendendo a defesa sobre a importância do extintor veicular. Há, inclusive, rumores de que a obrigatoriedade possa voltar a partir deste ano. Este é um dos temas que podem aparecer na próxima reunião da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT).

Por enquanto, não há nada de oficial, mas o assunto já deixou muita gente interessada, como os empresários do setor, e até preocupada, como no caso dos proprietários de veículos que já percebem mais um gasto pela frente. 

O empresário Valmir Fontana de Deus, da Extincol Extintores de Colatina Ltda., empresa que tem 38 anos e fica localizada na avenida Sílvio Avidos, no bairro São Silvano, está no ramo de extintores há 25 anos em Colatina, e desde 2015 vem registrando queda em em seus rendimentos. Porém, explicou que mesmo com a situação na época, não perdeu nenhum extintor veicular, ou seja, não teve prejuízo. Valmir defende a manutenção do extintor no interior dos veículos, já que representa mais segurança para o motorista e seus passageiros, para o caso de um princípio de incêndio. 

Em Colatina, extintores veiculares custam, em média, R$ 95 e contam com 5 anos de validade.

ES FALA: imagem ilustrativa / crédito Bucka.

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