Elas não tem aparecido com frequência apenas nos rostos dos colatinenses, mas também nas calçadas e no asfalto. Com a necessidade do uso de máscaras causada pela pandemia de coronavírus, o descarte irresponsável destes ítens de proteção segue sendo praticado na cidade. Andando pelas ruas do município, tanto no Centro quanto nos bairros, não é difícil encontrar esses equipamentos descartados de forma irregular pelo chão, poluindo a cidade e apresentando riscos a quem precisa cuidar da limpeza.
A situação se repete também nas cidades da região. De acordo com um morador do bairro São Silvano, que preferiu não se identificar, a atitude é inadmissível ante esta situação. “É um absurdo que após dois anos de pandemia as pessoas não estejam acostumadas com o básico”, reclamou.
“Além de poluir o meio ambiente, esse ato traz riscos à população, pois a máscara pode estar contaminada. Quem arca com as consequências são os garis, que têm acesso direto a esse tipo de material. Cada pessoa precisa se conscientizar quanto a isso”, concluiu.
O alerta é que, por serem um material potencialmente contaminado, máscaras cirúrgicas ou de tecido descartadas devem ficar dentro de sacos de lixo, tanto nas ruas como em casa. Sem o cuidado necessário, o acessório pode se transformar em um vetor.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto Akatu, ONG dedicada à mobilização pelo consumo consciente, 12,7 bilhões de máscaras foram para o lixo apenas no primeiro ano de pandemia. Além disso, o estudo mostrou que um brasileiro possui, em média, cinco delas.