O município de Marilândia vem passando por desabastecimento de medicamentos. O fenômeno acontece desde o início do ano e, mais recentemente, a falta de produtos chegou aos antibióticos de suspensão oral, sobretudo os voltados para crianças. O problema não é exclusivo de Marilândia. Hospitais e farmácias de São Paulo e de outros Estados, como o Espírito Santo, por exemplo, têm relatado falta de remédios.
Em uma farmácia, na avenida D.Bosco, no centro da cidade, o funcionário Daniel Lorencini confirmou a falta de antibióticos em suspensão. Segundo ele, no estabelecimento em que trabalha, há 8 anos, a amoxicilina tem faltado e frisou que o problema está sendo constatado desde janeiro. Disse que a farmácia até conseguiu algumas caixinhas de um fornecedor, mas, em alguns casos, a quantidade de antibióticos não é o suficiente para suprir a demanda.
Outras duas farmácias do município, ambas localizadas também no centro, relataram dificuldade semelhante. A situação é preocupante e não há informações dos laboratórios sobre quando irá se normalizar.
A orientação é para que a população peça que os médicos prescrevam um remédio alternativo na receita para garantir a medicação e o tratamento. Caso haja falta de um medicamento específico na farmácia, o paciente pode levar um remédio genérico que contenha a mesma substância.