Homem que denunciou ter sido sequestrado em Colatina muda versão e responderá por crime de comunicação falsa

Um homem de 44 anos, cuja identidade não foi revelada, denunciou à polícia, no dia 16 de maio, que foi vítima de sequestro, roubo e cárcere privado em Colatina. 

Na ocasião ele disse em seu depoimento, que estava em um bar e posteriormente foi para casa de sua filha, em um condomínio nas proximidades do Unesc e lá permaneceu até as 23h, quando saiu com objetivo de ir em direção ao centro da cidade. 

Ainda em depoimento, quando ocorreu o fato, ele estava em frente a universidade, quando passou um automóvel de cor vermelha e o mesmo acreditou que seria um carro de aplicativo e solicitou uma corrida até o centro da cidade. Após rodarem por alguns minutos, percebeu que o motorista estava conduzindo o veículo para outra direção.

Passaram quinze dias e a suposta vítima deu declarações à Delegacia de Polícia e revelou que tudo não passou de uma confusão criada por ele mesmo, após uso exagerado de bebida alcoólica e remédios psiquiátricos.

Entre outras confusões, a suposta vítima teria gasto, sem saber, quantia vultosa em boate no bairro Quinze de Outubro, onde chegou a fechar um estabelecimento e entregar o cartão com senha ao responsável do local.

O Departamento de Investigações Criminais (DEIC), responsável por investigar os crimes contra o patrimônio, irá encaminhar os documentos produzidos à Delegacia de Polícia responsável para apurar o crime de comunicação falsa de crime, previsto no art. 340 do Código Penal e que ocorre quando alguém provoca ação de autoridade, comunicando-lhe ocorrência de crime ou contravenção que sabe não se ter verificado.

O motorista de aplicativo, entrou em contato com a redação do Portal de Notícias ESFALA, tendo como objetivo, denunciar a farsa. A redação se colocou à disposição de atender a solicitação mediante a um boletim de ocorrência. 

RELEMBRE O CASO

Um homem de 44 anos, cuja identidade não foi revelada, denunciou à polícia que foi vítima de sequestro, roubo e cárcere privado em Colatina.

Ele disse em seu depoimento, que estava em um bar e posteriormente foi para casa de sua filha, em um condomínio nas proximidades do Unesc e lá permaneceu até as 23h, quando saiu com objetivo de ir em direção ao centro da cidade.

Segundo a vítima, quando estava em frente a universidade, passou um automóvel de cor vermelha e o mesmo acreditou que seria um carro de aplicativo e solicitou uma corrida até o centro da cidade. Após rodarem por alguns minutos, percebeu que o motorista estava conduzindo o veículo para outra direção.

Após percorrer o trajeto contrário, o motorista o levou para um motel no bairro Carlos Germano Naumann. Segundo informações, no motel, o homem foi ameaçado com uma arma e teve sua carteira roubada. O sequestrador disse para ele não criar problemas e informou que do lado de fora havia um comparsa, por isso, deveria ficar quieto.

Após 1 hora, o sequestrador voltou e exigiu que a vítima desbloqueasse os cartões de crédito. A mesma recusou e foi agredida fisicamente. Ele alega que depois das agressões dormiu no local, somente e acordou no dia seguinte.

Ao despertar, o homem entrou em contato com os familiares, que foram buscá-lo no motel. A vítima se recusou a ir à Delegacia de Polícia. Segundo informações, ele teve prejuízos de R$ 400 em dinheiro e várias compras no cartão de crédito totalizando o valor de R$ 6.625,00.

A vítima revelou que o homem que a sequestrou e a roubou era gordo, moreno e aparentava ter aproximadamente 30 anos.

A identidade do homem que alegou ter sido sequestrado e espancado não foi revelada pelas autoridades policiais.   

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