No início deste ano, mais precisamente no dia 14 de janeiro, o condutor de uma moto, não identificado na ocasião, morreu próximo ao Posto 12 da Polícia Militar, em Ponte do Pancas, ao colidir a moto que guiava, uma Yamaha YBR 125, contra um automóvel Gol. Ele teria invadido a contramão de direção. Um casal que estava no casal teve apenas escoriações leves.
Já no dia 10 deste mês, um outro acidente de trânsito registrado na BR-259, no bairro Colúmbia, ceifou a vida de Fábio Constantino, de 27 anos. A batida envolveu a moto que Fábio conduzia e um veículo HB 20, que tinha ao volante um sargento do Corpo de Bombeiros. Após ser atingida pelo HB 20 em uma ultrapassagem, a moto rodou na pista e bateu violentamente contra uma árvore. Fábio morreu no local.
São dois casos distintos, mas que possuem uma relação em comum: a triste estatística de pessoas que se envolvem em acidentes de moto, não só em Colatina, mas em todo o Espírito Santo.
Acidente de moto lidera ranking
Acidentes com moto lideram o ranking das estatísticas de pessoas que colidem ou morrem no trânsito capixaba. E é uma fatia grande. No Espírito Santo, de todos os acidentes com vítima fatal, 51% deles está relacionado a motociclista, ou seja, é mais da metade de todas as mortes no Estado.
Dados do Observatório da Segurança Pública do Espírito Santo revelam que, de janeiro a maio de 2021, 151 pessoas morreram em acidentes com moto. No mesmo período deste ano, este número cresceu e chegou a 164 óbitos. Isso representa aumento de 8,6%.
Mais de 80% dos acidentes estão ligados a algum tipo de imprudência. “Por isso, focamos em ações educativas e blitzes para evitar que mais acidentes aconteçam. No entanto, devemos ter atenção e respeitar as leis de trânsito”, explica o tenente-coronel Fonseca, do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.
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