Coordenador do IBGE Colatina confirma que não há atraso de pagamento dos recenseadores

A possibilidade de greve dos recenseadores do Censo Demográfico do IBGE, anunciada para 1º de setembro nas redes sociais, não deve atingir os agentes que atuam na pesquisa que está sendo feita em Colatina.

A informação foi confirmada ao Portal de Notícias ES Fala pelo coordenador do IBGE da área de Colatina, Daniel Aniceto de Souza da Silva. Nesta semana, dezenas de recenseadores contratados temporariamente para atuar em diferentes cidades do país fizeram reclamações sobre atrasos no pagamento.

Diante da insatisfação, um grupo iniciou a mobilização para paralisar as atividades na semana que vem, convocando os demais agentes temporários a suspender as pesquisas a fim de reivindicar a normalização dos pagamentos e melhores condições de trabalho.

Daniel Aniceto admitiu que esse problema  não afetou recenseadores em Colatina. Até o momento, não há informações de que os trabalhadores vão aderir ao movimento anunciado.

com relação ao andamento do Censo Demográfico, que começou no dia 1º de agosto, o coordenador disse que a coleta está sendo bem executada, mas enfrenta alguns obstáculos. O primeiro deles é o número aquém do previsto de recenseadores, o que deve ser solucionado a partir das próximas semanas.

Outro desafio é a recusa de parte da população em não atender os agentes recenseadores. Ao pedir que as pessoas participem da pesquisa, Daniel chama atenção para a importância do Censo na melhoria das políticas públicas.

Com relação ao questionário, Daniel Aniceto tranquiliza a população sobre as respostas, alegando que o conteúdo tem garantia de sigilo por parte do IBGE.

Quanto aos dados sobre os domicílios já visitados em Colatina, ele informou que uma parcial será divulgada ainda em setembro para conhecimento público. O Censo Demográfico do IBGE é a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população brasileira. A pesquisa é feita a cada dez anos e deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada em virtude da pandemia de covid-19.

E ainda sobre o atraso de pagamento aos agentes recenseadores, o IBGE admitiu a situação e afirmou que a explicação é de ordem operacional e não um problema de caixa. O Instituto ainda pediu desculpas pelo transtorno e informou que está trabalhando para solucionar os empecilhos e honrar as obrigações com os agentes.

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