Saiba o que o colatinense acha sobre a possibilidade do retorno do horário de verão

A decisão do presidente Jair Bolsonaro de retirar o horário de verão dividiu opiniões em 2019, mas o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva reacendeu a discussão no início desta semana, mais precisamente na segunda-feira (7).

Em Colatina, a população está dividida sobre o retorno do horário de verão. Para Alex Zaché, da Plena Pneus, localizada na Praça Ademar Távora, no centro da cidade, é difícil ajustar a rotina após a mudança de horário. “A gente se adapta ao horário e quando menos espera, ele muda”, opinou. Disse que não gosta do horário de verão; detesta a mudança e é contra o seu retorno.

Também contrária à volta da medida está Leide Araújo Ramos, sócia-proprietária da loja “Sonho de Presentes”, localizada na rua Cassiano Castelo, no Centro, descontente com o impacto que o atraso de 60 minutos pode trazer para sua vida. “De que adianta atrasar o relógio? A gente tem que acordar mais cedo, e ninguém garante que gera economia mesmo de energia”, comenta.

Júnior Menegatti, presidente do Sindilojistas, também não quer saber de horário de verão, porque acha que não funciona. 

Para Cláudio Marcos Zaché, proprietário da Casa das Rações, que fica na rua Germano Naumann Filho, no Centro, além de prejudicar quem tem que sair muito cedo para trabalhar, o horário de verão não gera economia no setor elétrico. 

Apesar dos contras, é bom lembrar que na cidade há uma grande parcela que é favorável ao horário de verão e quer a volta da medida. Muita gente acha o horário bom, porque pode sair do compromisso ainda com a luz do sol, principalmente voltar do trabalho ainda com o dia claro.

O horário de verão foi implantado em território nacional em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008.

A medida, que foi extinta em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, foi criada para aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano.

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