Alta de casos de Covid-19 no ES provoca retomada do uso de máscaras em Colatina

Com o novo crescimento dos casos de Covid-19 no Brasil, relacionados principalmente com a nova sublinhagem BQ.1 da variante ômicron e, consequentemente, em Colatina, medidas de prevenção que haviam sido liberadas, como o uso de máscaras, estão voltando a ser consideradas pelos órgãos de saúde e a população. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou no último dia 7 o primeiro caso da BQ.1 no Espírito Santo.

Entre os dias 6 e 11 de novembro, o Brasil notificou 57.825 casos da Covid-19. Os dados apontam que 314 pessoas morreram por conta do coronavírus.

Tanto no Centro de Colatina quanto nos bairros da cidade, várias pessoas já recorreram às máscaras novamente. A equipe do Portal de Notícias ES Fala esteve nas ruas para ouvir o posicionamento da população quanto à retomada da velha prática.

A maioria foi unânime em afirmar que as máscaras são companheiras desde a chegada do novo coronavírus ao Estado, em 2020. Resultado: tem gente que nunca pegou covid, talvez pelo fato de sempre usar álcool em gel, máscara e estar com a vacinação em dia.

Mesmo que o número de pessoas utilizando máscaras nas ruas tenha aumentado visivelmente, ainda é comum o uso inadequado do acessório. Máscaras no queixo, penduradas apenas em uma orelha ou sendo seguradas nas mãos seguem no cotidiano dos colatinenses, ou melhor, no dia a dia dos brasileiros.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, por enquanto não há nenhuma decisão quanto ao retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras. Porém, o aconselhável é, principalmente, para os grupos de risco ou quem esteja com sintomas, usar o acessório.

REFORÇO EM ATRASO

Na última sexta-feira(11), o Ministério da Saúde divulgou um alerta. Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Os números apresentados são do Programa Nacional de Imunizações.Ainda segundo a pasta, 32,8 milhões de pessoas poderiam  ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses.

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