“Vou dá um tiro na sua testa no meio de todo mundo”. Gabrielly já tinha publicado ameaça do ex nas redes sociais

Horas antes de Gabrielly Mennas da Silva, 32 anos, ser assassinada, em sua residência no bairro São Judas Tadeu em Colatina, nesta quarta-feira (4), o suspeito do crime, ex-companheiro de Gabrielly, pediu perdão para a mãe da vítima, a costureira Rose Mennas da Silva. Para ela, o homem estava planejando o crime quando fez o pedido.

“Ontem ele foi no portão da minha sogra. Conversou comigo. Eu não abri o portão para ele. Ele me pediu perdão. Disse que me amava, que amava minha filha e amava toda a minha família. Ainda perguntou pelas meninas (filhas de Gabrielly). E aí depois fez isso. Eu acho que já estava tudo manipulado dentro da cabeça dele”, revela Rosi.

Os pais da vítima de feminicídio são pastores em uma igreja no bairro. A mulher era conhecida entre os moradores por ser gentil e carinhosa com todos.

O pai, o pastor João Marcelino da Silva, pede por justiça. “Nós esperamos que seja investigado e que o indivíduo que cometeu essa atrocidade com minha filha seja punido”, diz o funcionário público.

Grabrielly deixa duas filhas do outro relacionamento.

VÍTIMA FOI AMEAÇADA HORAS ANTES DE MORRER 

Segundo a família, o casal ficou junto por cerca de seis meses, e o homem não aceitava o fim do namoro. Por temer pela própria vida, Gabrielly havia pedido na justiça uma medida protetiva contra o ex.

O irmão de Gabrielly, Felipe Mennas, disse que durante a tarde de quarta-feira (4), o suspeito teria ido até o local dela e feito ameaças contra sua vida. A mulher chamou a polícia, foi levada para outro local, mas depois voltou para casa.

Nas redes sociais, Gabrielly já tinha postado prints de conversas com o ex, em que o homem faz ameaças contra ela. Em uma das mensagens o suspeito diz: “vou te dar um tiro na testa no meio de todo mundo”.


Gabrielly já tinha compartilhado ameaça nas redes sociais.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL

O suspeito já está identificado, porém até o momento não foi detido. Segundo o titular da DHPP informou que o suspeito possui condenações por crime de roubo, tráfico de drogas, lesão corporal, ameaça e vias de fato”. 

Uma resposta

  1. Com o conhecimento da polícia de todas essas condenações por crimes, ninguém(autoridades)fez nada, isso significa que agora é que não vão fazer mesmo! Póis o país já provou que não há leis para criminosos em todos os sentidos.

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