Bombeiro e cadela especialista de Colatina são enviados para ajudar em resgate na Turquia

Seis bombeiros do Estado do Espírito Santo, entre eles o sargento Breno, que integra a Cia. de Colatina, embarcaram para Turquia para auxiliar na busca de resgate de vítimas que ainda estejam desaparecidas sobre os escombros após terremotos. Os militares embarcaram para São Paulo na madrugada desta quarta-feira (8) e de lá vão para a Turquia em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O número de mortos no maior terremoto em 80 anos na Turquia e na Síria, segundo contagem oficial, passa de 11 mil. O terremoto de magnitude 7,8, que durou 1 minuto e meio e  e devastou a região central da Turquia e o norte da Síria, ocorreu na madrugada de segunda-feira (6) e foi seguido de mais de 90 réplicas até esta quarta-feira (8).

AJUDA HUMANITÁRIA

Os militares e a cadela Case fazem parte do Centro Especializado de Resposta a Desastres (Cerd), a equipe é especializada em resgates e desastres de grandes proporções.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp), os bombeiros enviados são o Major Fábio, major Swamy, capitão Marinho, sargento Sperancini, sargento Breno e cabo Vicentini.


Imagem crédito Hussein Malla/Reuters

TREINAMENTO ESPECIALIZADO

Os militares do Cerd recebem treinamento especial para realizar resgates em locais de difícil acesso, ocorrências complexas, desmoronamentos e desabamentos, entre outros.

Equipes do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo atuaram nos desastres de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais; Petrópolis, no Rio de Janeiro; e Recife, em Pernambuco.

MAIS DE 11 MIL MORTES CONFIRMADAS

O total de mortos na Turquia e na Síria devido ao terremoto de magnitude 7,8 da última segunda-feira passou de 11 mil; só no território turco foram 8,7 mil mortos, e, no sírio, 2,7 mil.

O tremor ocorreu a 10 km da superfície, o que significa baixa profundidade e maior potencia. Condições climáticas desfavoráveis, com o inverno no hemisfério norte, dificultam os trabalhos de buscas, que entraram no terceiro dia. Milhares de pessoas seguem desaparecidas.

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