Servidores de hospital de Colatina investigados por fornecer drogas a presos são afastados

Dois servidores do Hospital Estadual Sílvio Avidos, cujo os nomes não foram revelados, foram alvo de uma operação ocorrida na manhã desta quinta-feira (23), em Colatina. Batizada de Narcose, a ação tinha como objetivo desmantelar um esquema que envolvia a exploração de presos trabalhadores do regime semiaberto, além da possível ocorrência de tráfico de drogas.

Por conta da ação, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que decidiu afastá-los de suas funções. 

Segundo informações da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), o trabalho foi realizado por meio da cooperação entre as Polícias Penal, Civil e Militar. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

As investigações da Polícia Civil foram iniciadas a partir de levantamentos da Polícia Penal e da Polícia Militar que davam conta de que o responsável pelo núcleo de trabalho do hospital, que tem a função de coordenar o trabalho de presos do regime semiaberto, exigia vantagem indevida destes e de seus familiares sob a ameaça de desligá-los do programa de ressocialização a que estavam legalmente amparados a exercer.

A operação ocorreu na manhã de quinta-feira (23).

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA

Segundo as corporações, os levantamentos apontam que os presos do semiaberto seriam ameaçados pelo coordenador do núcleo de trabalho do hospital, responsável por monitorar a atividade deles na unidade.

Segundo investigação, o funcionário extorquia dinheiro deles e dos familiares, além de ameaçar a dupla de desligamento do programa de ressocialização. Parte do dinheiro era utilizado para o tráfico de drogas nas dependências do local.

Os servidores públicos obrigavam também os internos a comprarem entorpecentes com traficantes de Colatina e Baixo Guandu e, na sequência, revendê-los. Os presos ainda eram obrigados a repassar os valores arrecadados da venda aos funcionários investigados.  

ES FALA: imagem crédito Polícia Civil.

Uma resposta

  1. Isso é uma vergonha pra área da saúde deve ser investigado mesmo e os mesmos dever ser punidos exemplarmente para que sirva de alerta para aqueles que pensam em se aproveitar dos seus cargos de confiança que isso até isso está tendo na nossa cidade é um absurdo inaceitável

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