Governador Casagrande participa da abertura de seminário sobre sustentabilidade

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participou, nesta segunda-feira (26), da abertura do seminário “Sustentabilidade Capixaba”, que segue até quarta-feira (28), na Praça do Papa, em Vitória. O mandatário capixaba, que preside o Consórcio Brasil Verde, foi um dos convidados do painel que abordou as ações dos governos estaduais diante dos impactos das mudanças climáticas.

“Como representante dos estados e municípios, acredito que este evento é uma oportunidade para que todos possam contribuir e participar do importante debate sobre a preservação ambiental. Os entes federados podem e devem ajudar o Governo Federal a alcançar as metas de redução das emissões, além de realizar essa transição energética. Tanto os governos quanto a sociedade precisam dar a sua contribuição, seja na mudança da cultura de consumo e na educação das novas gerações”, afirmou Casagrande.

A abertura do seminário teve as participações do governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; do secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério da Economia, Rodrigo Rollemberg; e do diretor de Política Climática do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Aloísio Melo. O evento segue até quarta-feira com painéis, reuniões técnicas e palestras sobre mudanças climáticas, boas práticas de ESG (Ambiental Social e Governança) e educação ambiental.

“Durante estes três dias de evento debateremos essas questões importantes. Até o final do ano, o Plano Estadual de Descarbonização e Neutralização de Gases de Efeito Estufa estará sendo apresentado à sociedade, passando por consulta pública no segundo semestre. Além disso, estamos trabalhando em programas de reflorestamento para recuperar a cobertura florestal, em especial da Mata Atlântica, que é fundamental para nós”, comentou o capixaba.

O governador do Mato Grosso do Sul destacou a atuação de seu Estado no cumprimento das metas de descarbonização. “É uma alegria muito grande estar aqui no Espírito Santo, junto com o governador Casagrande, que é uma liderança nacional nessa agenda ambiental. O Mato Grosso do Sul vem se aprimorando e buscando fazer o seu dever de casa. Nós temos uma meta ousada de neutralizar carbono em 2030. O nosso estado tem três biomas: Pantanal, Mata Atlântica e Cerrado. Além de uma agropecuária forte, o que reforça nossa responsabilidade em torno dessa agenda do balanço de carbono”, disse Riedel.

O painel “Ações dos governos estaduais diante dos impactos das Mudanças Climáticas: O que está sendo feito e os próximos passos necessários” teve a mediação do secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni.

“Nosso estado é protagonista na pauta ambiental em todo País. Realizar um evento como este e reunir tantos nomes mostra o prestígio do Espírito Santo. As mudanças climáticas chegaram de vez e precisamos estar preparados. Já lançamos o Programa Capixaba de Mudanças Climáticas e não vamos parar. Vamos avançar cada vez mais”, pontuou Rigoni.

Durante as atividades do primeiro dia de evento, a Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan) assinou um Memorando de Intenções com as Regiões da Ação Climática (R20), em que as partes concordam em estudar a viabilidade para a apresentação de um projeto que vise a uma solução para a eficiência energética de uma estação de tratamento de água, uma estação de bombeamento de água e uma estação de tratamento de esgoto.

As estações alvo do estudo de viabilidade deverão ser escolhidas em comum acordo entre os signatários do Memorando, cujos trabalhos deverão ser concluídos no prazo máximo de 90 dias. A ação segue a política interna da Cesan que tem o comprometimento com o desenvolvimento sócio, econômico e ambiental.

“Essa assinatura é mais um passo que estamos dando rumo à modernização dos serviços da Companhia, enfrentando os problemas de frente, objetivando assegurar uma água de qualidade e esgoto tratado à população. Trabalhamos incansavelmente para promover vidas mais dignas e saudáveis, diminuindo o déficit do saneamento no Brasil”, disse o diretor-presidente da Cesan, Munir Abud.

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