Durante a reunião desta terça-feira na sede da Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, que tratava da repactuação do acordo do crime ambiental de Mariana, o prefeito de Colatina, Guerino Balestrassi, reforçou a necessidade de que os municípios que fazem parte da calha do Rio Doce, e que foram diretamente impactados, tenham prioridade no aporte de investimentos e nas reparações às famílias atingidas.
“A população dos municípios que são cortados pelo Rio Doce, o meio ambiente destas cidades e a economia dos municípios da nossa Bacia Hidrográfica não podem mais esperar. Como já disse em outros momentos, Colatina não é apenas uma cidade cortada pela Rio Doce. Colatina vive o Rio Doce. Precisamos de um cronograma físico que priorize as cidades e as famílias impactadas com a destruição da bacia”, afirmou Guerino.
Ainda no encontro desta terça-feira, Balestrassi conversou pessoalmente com o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, que reforçou o papel importante do Fórum Permanente dos Prefeitos da Bacia do Rio Doce, do qual Guerino é vice-presidente, na luta pela reparação das famílias e das cidades impactadas pela tragédia de 2015.
“Repassei ao Ministro Wellington Dias a preocupação com a demora no acordo de repactuação, a ausência de critérios mais justos para Colatina e para os municípios capixabas e o impacto ambiental no Rio Doce”.
Também estiveram presentes no encontro os Ministros Márcio Macedo (Secretaria Geral da Presidência) e Marina Silva (Meio Ambiente), além do Advogado-geral da União, Jorge Messias.
O prefeito de Colatina também se encontrou com o Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que esteve recentemente em Colatina visitando as áreas e famílias atingidas.
Uma resposta
Justiça para os injustiçados com a exploração desenfreada do meio ambiemte , em prol do capitalismo selvagem.