Foram enterradas na noite da última quarta-feira (23) Marília Vargas Ribeiro, de 38 anos, e Leni Vargas Ribeiro, de 57. Mãe e filha morreram após um grave acidente no km 39 da BR-259, em Colatina, envolvendo um caminhão e uma caminhonete, que Marília dirigia.
Marília e o irmão, que ficou gravemente ferido, retornavam de Vitória, onde foram receber a mãe, que voltava dos Estados Unidos. À Polícia Militar, o motorista do caminhão, que não foi identificado, contou que precisou frear forte para não colidir no veículo que seguia à frente, quando este reduziu bruscamente a velocidade ao se aproximar do cerco eletrônico.
Neste momento, a carroceria do caminhão “fez um L”, atravessou a pista da rodovia e atingiu a Fiat Toro, que trafegava no sentido contrário. Para o caminhoneiro, o motorista que seguia à frente pode ter confundido o cerco eletrônico com um radar, o que justificaria a frenagem brusca. Apesar de confundir muitos condutores, há diferenças entre os equipamentos.
A principal diferença é que com o radar, existem placas que sinalizam sobre a velocidade no local. Além disso, o equipamento vem acompanhado de uma espécie de caixa.
CERCO INTELIGENTE TAMBÉM MULTA? SEMELHANÇA DAS CÂMERAS COM RADARES ELETRÔNICOS CONFUNDEM MOTORISTAS
A semelhança entre dois equipamentos utilizados pelas forças de segurança no Espírito Santo causa dúvidas entre motoristas que trafegam pelas rodovias estaduais e federais, caso da BR-259, em Baunilha, onde aconteceu o acidente. Trata-se das câmeras de radares de velocidade e as do Cerco Inteligente que, embora parecidas, desempenham funções diferentes. Mas será que elas também multam?
Os radares, presentes em diversos pontos das rodovias que cortam o Estado, têm a função de fazer com que o motorista reduza a velocidade. Caso o limite estabelecido nos trechos não seja respeitado, o condutor imprudente pode ser punido com multa.
Já o objetivo das câmeras do Cerco Inteligente é identificar, por exemplo, junto com a Segurança Pública, veículos com restrição de furto ou roubo, ou utilizados em algum crime. Dessa forma, os equipamentos não emitem infrações.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo, ao todo, em mais de um ano de funcionamento, o sistema ajudou a recuperar 476 veículos.
ES FALA: imagem crédito G1
7 respostas
O problema que eles implantam as coisas sem orientar o motorista, é depois vai arrumar uma forma de arrancar mais dinheiro em cursos, e com isso fazem muitas vítimas como aconteceu no fia 22/08.
Isso acontece a todo momento nos vários aparelhos de cerco eletrônico pelas estradas do estado, eu já presenciei colisão devido a freida brusca, é só observar as marcas de frenagem de baixo desses aparelhos
E muito fácil, só depende da boa vontade, é só colocar um radar de velocidade neste mesmo local com velocidade de 80Km. Outros pontos pode ser feito da mesma forma. Exemplo da Airton Sena em São Paulo o radar e de 110km.
É só colocar um radar no mesmo local do cerco com a velocidade da pista. Neste local do acidente 80km.
Boa tarde na minha opinião radares é necessário nas áreas urbanas não nas pistas
O problema não é nem do radar e nem do cerco eletrônico. O problema são motoristas inconsequentes.
Tudo tem que ser sinalizado, naquele local. Se a velocidade ali tem que ser menor , porque não avisar. Cerco inteligente deveria ser mais inteligente e não causar dúvida. Uma placa resolveria. ” Cerco Inteligente”, não multamos. Só crime investigamos.