A Feira Livre de Colatina é um marco na história e na identidade da cidade. A cada sábado, essa vibrante instituição reúne moradores e visitantes para celebrar não apenas produtos frescos e artesanato, mas também as raízes profundas da cultura local. Neste artigo, mergulharemos nas origens centenárias desta feira icônica e exploraremos como ela evoluiu ao longo dos anos.
A história da Feira Livre de Colatina remonta ao início do século XX, quando os primeiros feirantes se reuniam no centro da cidade para vender seus produtos. Naquela época, as barracas eram simples, os produtos eram essenciais e as negociações frequentemente se baseavam em trocas e acordos informais.
Com o tempo, a feira cresceu e se tornou uma parte essencial da vida da cidade. Ela se tornou um ponto de encontro, onde as famílias se reuniam para socializar, compartilhar histórias e fortalecer laços. A Feira Livre de Colatina deixou de ser apenas um local de comércio.
As atividades da feira foram suspensas durante a pandemia da Caivid-19.
A evolução da feira ao longo das décadas é evidente. À medida que a cidade cresceu, assim também cresceu a variedade de produtos oferecidos. O mercado passou de produtos essenciais para oferecer uma vasta gama de opções, desde alimentos frescos, produtos agrícolas, agropecuários, artesanato e até mercadorias exclusivas.
A Feira Livre de Colatina não escapou de desafios ao longo de sua história. Mudanças econômicas, tendências de consumo e eventos significativos afetaram sua dinâmica, mas ela demonstrou uma notável capacidade de adaptação e resiliência. Hoje, a feira continua a prosperar, preservando suas raízes históricas enquanto abraça inovações modernas, como pagamentos eletrônicos.
A Feira Livre de Colatina por um período foi obrigada a funcionar a noite.
“Frequento a feira desde a década de 80. Já foi implantada em vários locais em Colatina. No centro da cidade, na Avenida Beira Rio, na rua da prefeitura, na Delta e agora aqui (Estacionamento lateral da Avenida Delta). Sempre acompanhei e vou acompanhar”, revela o Senhor Matias Azevedo, frequentador assíduo da feira.
Um Tesouro Cultural:
Além de seu papel como centro de comércio, a feira desempenha um papel vital na preservação da cultura local. Ela é um espaço onde tradições capixabas são celebradas. Visitantes podem experimentar a essência da cultura de Colatina e de várias cidades da região. Em algumas barracas existe a comunicação na língua pomerana. Principalmente os feirantes que vem da região de Santa Maria de Jequitibá.
Por isso a Feira Livre de Colatina é mais do que um mercado; é uma janela para o passado, um reflexo da evolução da cidade e um farol da cultura local. À medida que ela celebra vários anos de existência, continua a ser um testemunho da importância das tradições arraigadas em nossa sociedade em constante mudança. A história dessa feira é uma história de resistência e renovação.
2 respostas
Me lembro muito dessa feira, quando criança, eu trabalhava carregando as bolsas das senhoras no decorrer de suas compras, eu levava as bolsas até a residência e ganhava meu dinheirinho. Uma das senhoras, eu nunca esqueci o nome e nem o endereço dela. Dona Estela, esposa do Dr. Milton Morais, Oftalmologista reconhecido nacionalmente. Saudades dessa feira e de todos meus amigos, hoje resido em Belmonte-Bahia
Que dias e horario funciona essa feira em colatina? Alguem sabe dizer?