Oito anos após o devastador desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem de Fundão, em Minas Gerais, novas reviravoltas na justiça federal lançam incertezas sobre a reparação dos danos ambientais aos municípios do litoral capixaba que foram afetados pelo desastre. A decisão da justiça suspendeu a inclusão de seis cidades na lista de áreas impactadas e determinou a realização de uma nova perícia para confirmar os danos ambientais, econômicos e sociais nessas regiões.
As cidades afetadas por essa decisão incluem Serra, Fundão, São Mateus, Conceição da Barra, Aracruz e Sooretama. Elas estavam entre as onze cidades capixabas que sofreram as consequências do rompimento da barragem de rejeitos de minério em Minas Gerais, que contaminou o Rio Doce e seus afluentes.
Além dessas cidades, outras áreas ao longo da calha do rio ou que foram atingidas pela mancha de inundação do desastre, são: Baixo Guandu, Colatina, Marilândia, Linhares e Anchieta. A última é a sede da Samarco no Espírito Santo.
O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, é considerado o maior e mais grave desastre ambiental do Brasil e um dos maiores do mundo. O desastre resultou na perda de dezenove vidas humanas e no derramamento de mais de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos no Rio Doce e seus afluentes. Além disso, uma área de cerca de 32 mil km² foi devastada, afetando direta e indiretamente 49 municípios ao longo do rio, desde o local do rompimento em Mariana (MG) até a foz do Rio Doce, em Linhares, onde a contaminação alcançou o Oceano Atlântico.
O governo estadual do Espírito Santo anunciou que recorrerá da decisão e se comprometeu a não assinar nenhum acordo que prejudique o estado.
4 respostas
Está certíssimo esses municípios não tem nada a ver com o desastre os q deveriam ser ressarcidos ainda nada
Nós que sofrem até hoje nenhuma ajuda
Com certeza esses municípios não tem nada haver,mas até os moradores esses moradores com certeza já devem ter recebido , assim como os moradores de outros municípios tipo Itaguaçu que nem passam o rio doce e moradores de Alto lage já receberam foi muito dinheiro e nós daqui de Colatina estamos igual uns idiotas,parece que o rio doce nem passa por Colatina
Mas digamos o certo será que todos q recebeu a.indenizacao realmente era pescador ou morar perto do Rio mesmo. E se for fazer um levantamento desses todos indenizados será aparece falta no sistema e alguma indenização?