Servidor afastado: auditores fiscais e mais três investigados por corrupção e lavagem de dinheiro em Colatina e outras duas cidades

Cinco indivíduos, incluindo dois auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), estão sob investigação por possíveis crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, revelou o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Um dos auditores teve seu afastamento funcional ordenado pela Justiça estadual como parte da operação em curso.

Na terça-feira (28), cinco mandados judiciais de busca e apreensão foram executados em residências dos investigados e em dependências de órgãos públicos nas cidades de Colatina, Vitória e Vila Velha. Entre os itens apreendidos estavam quantias significativas em dinheiro, totalizando R$ 60 mil, em posse de um dos auditores fiscais. Além disso, aparelhos celulares, computadores e três armas de fogo foram confiscados durante a ação.

A investigação do Gaeco identificou práticas corruptas relacionadas ao recebimento de propina por agentes públicos durante procedimentos de fiscalização tributária. O modus operandi incluía a omissão de lançamentos fiscais ou cobranças indevidas de tributos de empresas, resultando em prejuízos aos cofres públicos.

SIGA O INSTAGRAM DO PORTAL DE NOTÍCIAS ES FALA: @esfalaoficial

Os mandados foram expedidos por juízes da 1ª Vara Criminal de Vila Velha e da 6ª Vara Criminal de Vitória. As investigações, iniciadas em 2022 e 2023, contaram com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), por meio da Gerência de Inteligência Fiscal. Ao todo, sete membros do Ministério Público coordenam os trabalhos, com o auxílio de 14 agentes do Gaeco.

As operações foram batizadas como “Chess” e “Eagle”. A primeira, que significa “xadrez” em inglês, faz referência a um dos investigados, um entusiasta desse jogo estratégico. Enquanto a segunda, “Eagle” (águia em inglês), está relacionada aos Estados Unidos da América, devido ao nome utilizado por um dos investigados em um perfil de aplicativo de mensagens, identificando-se com o codinome “Trump”.

ES FALA: imagem ilustrativa/crédito G1

4 respostas

  1. E assim que certas pessoas ostentam tanto: com dinheiro de corrupção!
    E ainda por cima envergonham os colegas honestos e toda a corporação, que anos a fio vem produzindo um excelente trabalho em prol do Tesouro Estadual, de onde vem o dinheiro que fomenta a Educação, Saúde e Segurança Pública.
    Parabéns ao Ministério Público do Espírito Santo, Gerência de Inteligência Fiscal da SEFAZ-ES e todos os demais funcionários envolvidos.
    Parabéns, sobretudo, ao Governador Renato Casagrande, que vem fazendo um excelente trabalho em prol do Capixaba!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido